Chá de Girassol Emagrece?

O girassol é uma flor única, sendo cultivada em todo o mundo e suas folhas costumam ser usadas como chá.

O chá de girassol é conhecido por seus muitos benefícios à saúde, que incluem melhorar a digestão, aumentar a imunidade, reduzir a inflamação, diminuir os níveis de colesterol, promover a perda de peso e até mesmo ajudar a prevenir certas formas de câncer.

O chá de girassol também é rico em antioxidantes, que ajudam a proteger o corpo dos danos dos radicais livres e retardam o processo de envelhecimento. Outros benefícios potenciais de beber chá de girassol incluem reduzir a ansiedade, melhorar o sono e aumentar os níveis de energia.

Um dos motivos que as pessoas fazem chá de girassol é por acreditarem que suas folhas promovem o emagrecimento.

Mas será mesmo que o chá de girassol emagrece? Suas folhas contribuem para a saúde? Veja mais no decorrer deste artigo.


O que diz a ciência

De acordo com cientistas, o chá de girassol possui propriedade diurética elevada, ou seja, ajuda na eliminação do excesso de líquidos no corpo.

De fato, quando o excesso de líquido no organismo acontece, perdemos peso, porém através da eliminação de água e não de gordura corporal.

Por essa razão, se você utilizar o chá de girassol para emagrecer, vai perder peso, porém manterá a camada de gordura que existe no seu corpo.

Portanto,  a melhor maneira de emagrecer com saúde é perder massa adiposa e não perdendo líquido, pois a água é necessária para qualquer atividade metabólica do corpo.

Logo, a afirmação correta é que o chá de girassol acaba com o inchaço do corpo e não que ele emagrece.

Veja agora os benefícios do chá de girassol para o organismo, de maneira geral:

Eficiente para tratar ferimentos e lesões 

O chá das folhas de girassol possui a capacidade de auxiliar no tratamento de feridas, erupções na pele e picadas de insetos, aranhas e até de cobras.

Você também pode utilizar as folhas sobre o local do ferimento, fazendo cataplasmas na área afetada.

Chá de Girassol emagrece?

Limpa os pulmões e vias aéreas 

Outro benefício atribuído ao chá de girassol é que ele possui uma notável ação expectorante, auxiliando na saúde do sistema respiratório.

Sendo assim, ele elimina os catarros e secreções nasais acumuladas e limpa os pulmões de qualquer substância que possa inflamar os brônquios.

Eficaz no controle da temperatura

O chá feito com as folhas de girassol teria a capacidade de tratar febres altas, evitando o adoecimento. 

No entanto, este benefício ainda está sendo investigado e necessita de mais estudos para ser concluído.

Possui ação adstringente

Devido a seu poder adstringente, o chá de girassol mantém a umidade natural do organismo, ao mesmo tempo que elimina as secreções que podem se acumular em qualquer parte do corpo.

Como fazer chá de girassol

Ingredientes

  • 2 colheres de sopa de folhas de girassol desidratadas 
  • 1 litro de água filtrada 
  • Raspas de gengibre 
  • Raspas de limão 

Preparo 

Ferva 2 colheres de sopa de folhas de girassol em 1 litro de água, por aproximadamente 30 minutos.

Em seguida, adicione sobre o chá as raspas de gengibre e de limão sobre a xícara de servir e tome em até 30 minutos após a fervura.

chá de girassol

Pode comer as pétalas das flores do girassol?

Talvez nem todos saibam, mas o girassol é uma planta comestível e suas pétalas podem ser consumidas em saladas, arroz e risotos.

Por sua vez, até mesmo o botão da flor pode ser cozido e servido como se fosse aspargos, no entanto, as sementes de girassol são o grande destaque desta planta.

Além de serem ricas em vitaminas e minerais, são um dos alimentos que mais contém fibras no mundo, indispensável para a saúde do intestino.

Jejum Metabólico: O que é preciso Saber

O jejum tem crescido como estratégia nutricional para modular metabolismo e promover o emagrecimento.

Mas jejum é jejum, certo? Não, errado!

Existem diversas formas de jejum: o jejum calórico, o jejum intermitente… Mas hoje focaremos no jejum
metabólico.

Objetivo do Jejum metabólico

O jejum metabólico objetiva a redução de estímulos à liberação de insulina, que é hormônio responsável pela redução da glicemia, ao promover a entrada de glicose nas células. Neste jejum pode-se ingerir alimentos que não estimulem a liberação de quantidades consideráveis de insulina. A premissa é se alimentar de alimentos zero ou com muito baixo carboidratos.

Porém, a proteína também estimula a liberação de insulina, mas em menor escala que o carboidrato. Sendo assim, o mais interessante durante um jejum metabólico é o consumo de gorduras saudáveis como: manteiga, azeite de oliva, óleo de coco e creme de leite, sem exageros. Há protocolos nos quais o ideal é que se utilize até 8g de triglíceridos de cadeia média (TCM), obtidos a partir da esterificação do glicerol com mistura de dois ácidos, o caprílico e o cáprico.

O TCM é metabolizado em nosso organismo de forma muito mais rápida quando comparado as gorduras tradicionais.

A ideia dessa forma de jejum é não prejudicar a produção de corpos cetônicos. Na ausência de glicose e de outras fontes energeticas de macronutrientes, os corpos cetônicos, advindos da gordura, passam a ser um fonte uma fonte excelente de energia. Após o consumo de uma pequena refeição contendo uma fonte de gordura boa, a produção de corpos cetônicos cai, até a primeira hora depois da ingestão, e depois volta a subir.

Mas o que é a cetose?

Cetose é o nome dado ao processo de liberação de corpos cetônicos, que acontece em decorrência da lipólise, ou seja, quando a queima de gordura está fornecendo energia. Além da promessa na perda de peso, a cetose tem papel importante na redução do apetite. Também, ao manter a cetose, a proposta é
atuar contra a resistência à insulina.

Após o início do protocolo de jejum metabólico, o corpo começa a entrar em cetose cerca de 2 a 3 dias depois. Para fazer o corpo entrar em cetose, é importante manter-se na faixa de 20 gramas por dia de carboidratos líquidos, seguindo uma proposta de alimentos low carb.

jejum metabólico: o que precisamos saber

Com relação à suplementação, o beta-hidroxibutirato (BHB) tem papel importante. Esse suplemento já é o corpo cetônico pronto para uso como via energética. A suplementação de BHB costuma ser feita pela associação do corpo cetônico a um sal mineral, neste caso o cálcio, melhorando a palatabilidade e solubilidade em água, além de proporcionar benefícios adicionais pela reposição de eletrólitos.

Mas todos podem fazer jejum metabólico?

Ele pode ser indicado para indivíduos que ainda são iniciantes no jejum intermitente ou indivíduos que já chegaram no seu peso ideal e praticam atividade física intensa, além de indivíduos que visam atingir períodos de jejum mais longos gradativamente, apesar de também ter efeitos importantes no emagrecimento, apesar de proporcionar resultados mais lentos que o jejum calórico, por exemplo.

Mas como fazer o jejum metabólico?

O tempo da janela de alimentação x janela de jejum, ou seja, o tempo em que se passa comendo e o tempo em que fica se privando de carboidratos e proteínas, em menor proporção, deve ser avaliado individualmente.

Por quanto tempo seguir o protocolo também deve ser uma avaliação individual. É
irresponsável indicar protocolos que devem ser individualizados e podem causar riscos se seguidos erroneamente, ou sem uma avaliação prévia de um profissional.

Cada um tem sua necessidade nutricional, possui uma carga genética própria, tem estilo de vida
e pratica atividades físicas diferentes.

janela de alimentação x janela de
jejum

Quais riscos poderiam ser estes?

Entre os sintomas que podem surgir no início de um jejum metabólico estão dor de cabeça, mau hálito ou gosto metálico na boca, náusea, clareza mental e insônia. Esses sintomas tendem a ser temporários, normalmente em 2 ou 3 semanas de protocolo o corpo tende a se adaptar.

Esses sintomas acontecem porque restringir o consumo de carboidratos faz o rim excretar sódio, e para equilibrar o corpo também perde água, fazendo com que apareçam os sintomas. Essa pode ser a explicação também para a perda de peso durante a adesão ao jejum: o corpo desidrata e perde água, e não gordura.

Com relação a efeitos mais graves, estudos indicam que um prolongado pode alterar o funcionamento da insulina de forma irreversível, favorecendo o surgimento da diabetes.

No longo prazo, a ausência de nutrientes pode acarretar alterações importantes ao organismo, como queda ou enfraquecimento do cabelo, constipação intestinal, osteoporose, anemia, desidratação, atividade mental comprometida, dificuldade de concentração, ansiedade e irritação.

Espironolactona Emagrece? E Como a Medicação Age no Organismo

No geral, medicações diuréticas costumam abranger esta questão com frequência, e afinal, a espironolactona emagrece?

A espironolactona é uma medicação amplamente utilizada em diferentes áreas médicas, como é o caso da endocrinologia, da dermatologia, da cardiologia, da gastroenterologia e da nefrologia.

Esta é uma medicação que pode ser encontrada com facilidade na maioria das farmácias do Brasil, podendo ser encontrada como medicação genérica com o próprio nome Espironolactona, ou quando vendida por grandes farmacêuticas levando nomes como Aldactone ou Diacqua.

Dentre suas ações no organismo, a espironolactona possui certa ação de caráter diurético, o que costuma vir seguido de uma indagação: será que a espironolactona auxilia no processo de emagrecimento?


A espironolactona (Aldactone) não é um medicamento para perda de peso. Por ser um diurético (pílula de água), faz com que você urine mais para se livrar do líquido extra em seu corpo. Isso pode causar perda de peso, mas este é o peso da água e não a perda de gordura.


Como a espironolactona atua no organismo?

Sendo considerado um medicamento de caráter versátil, a espironolactona tem seu uso amplamente difundido em diferentes setores e áreas médicas, as principais utilizações e ações da medicação incluem:

Ação endocrinológica

Na endocrinologia, a espironolactona é muito utilizada devido a sua estrutura molecular, que se assemelha à estrutura dos hormônios esteróides, o que faz com que ela possua uma gama de possíveis usos dentro de suas ações hormonais.

Quando administrada mesmo em pequenas doses, a espironolactona possui ação antagonista em relação aos mineralocorticóides, porém, quando utilizada em doses mais elevadas, ela é capaz de ocupar não apenas o receptor dos mineralocorticóides, como também de alguns outros receptores, como é o caso dos androgenicos.

Espironolactona emagrece? E como a medicação age no organismo

Portanto, a espironolactona possui ação de antagonista aos corticóides e anti androgênica, podendo até mesmo reduzir as quantidades de hormônios masculinos quando administrada em grandes doses.

Ação hepática

Em relação à sua ação no fígado, a espironolactona pode ser utilizada em casos envolvendo a cirrose hepática e a ascite, que muitas vezes pode estar associada à própria cirrose.

Em casos envolvendo a ascite, ou seja, o inchaço na região abdominal causado pelo acúmulo de líquidos que deriva de problemas hepáticos, a espironolactona costuma ser indicada por se tratar de um medicamento de ação diurética por mecanismo poupador de potássio, trazendo uma possível melhora para o quadro.

Ação cardiológica

Em doses baixas, a espironolactona possui ação diurética a partir da ação poupadora de potássio, chegando também a ser conhecida em alguns lugares como “pílula de água”, e atua impedindo que o organismo seja capaz de absorver muito sal, e que os níveis de potássio fiquem baixos demais no sangue.

Devido tanto a sua ação diurética como sua ação anti-hipertensiva, a espironolactona costuma ser receitada em casos de pressão arterial elevada, inchaços, insuficiência cardíaca e casos envolvendo níveis baixos de potássio na corrente sanguínea.

Ação dermatológica

Na dermatologia, a espironolactona pode ser utilizada no tratamento da acne, do hirsutismo (excesso de pêlos) e da alopécia androgenética.

Por se tratar de uma medicação com ação antiandrogênica, a espironolactona consegue auxiliar no tratamento da acne causada pelo excesso de hormônios androgênios em mulheres, não sendo portanto usado em qualquer tipo de acne, mas sim em algumas que possuem tal desencadeamento hormonal associado.

A espironolactona consegue também controlar o excesso de testosterona nas mulheres, hormônio que influencia na ocorrência da calvície tanto em homens como em mulheres, portanto, em alguns casos, a espironolactona pode ser utilizada também no tratamento da perda de cabelo.

A espironolactona emagrece?

Explicando de maneira simplificada, não, a espironolactona não emagrece, pelo menos não como ação direta do uso da medicação.

A espironolactona reduz a retenção de líquidos, no entanto, não é eficaz na eliminação da gordura corporal.

Não é um método de longo prazo ou seguro para perda de peso.

Perder água corporal não é o mesmo que perder gordura corporal. Você pode ficar menos inchado usando um diurético, mas o peso retornará quando os níveis de fluidos corporais voltarem ao normal.

Também é importante observar que não existem estudos científicos que examinaram a espironolactona específica para perda de peso, portanto, sua eficácia para esse fim permanece desconhecida.

Porém, não haver emagrecimento comprovado como uma ação direta de um medicamento, não significa que ele não pode causar a perda de peso como ação secundária, ou seja, advinda de algum possível efeito colateral como alterações no apetite ou a excreção de possíveis excessos de líquidos por parte do corpo.

a espironolactona não emagrece

Caso você acredite que a espironolactona está lhe causando efeitos colaterais envolvendo alterações no peso, procure o médico que a indicou e tire suas dúvidas mais específicas envolvendo estas possibilidades com um profissional que conheça seu caso em específico.

Efeitos colaterais da espironolactona

Alguns dos efeitos colaterais envolvendo esta medicação podem incluir:

  • Aumento excessivo dos níveis de potássio no sangue
  • Ginecomastia (crescimento das mamas) e redução da libido nos homens
  • Alterações no ciclo menstrual das mulheres
  • Náuseas
  • Sensação de mal estar
  • Dores na região das mamas
  • Cãibras nas pernas

Alguns efeitos colaterais merecem um pouco mais de atenção, uma vez que podem indicar alguma alteração significativa no quadro de saúde e da necessidade da medicação espironolactona.

Desta forma, caso sinta um ou alguns dos sintomas citados a seguir, busque uma opinião médica especializada:

  • Fraqueza
  • Formigamento pelo corpo
  • Dores musculares
  • Perda de movimentos
  • Dores no peito
  • Batimentos cardíacos irregulares
  • Sede excessiva
  • Confusão mental
efeitos colaterais

Contra indicações

  • Mulheres grávidas
  • Mulheres em período de amamentação
  • Pessoas que possuam hipersensibilidade a qualquer componente presente na formulação da medicação
  • Pessoas que sofram de insuficiência renal aguda

Além destas contra indicações, a espironolactona pode ter ação inibidora em relação ao desenvolvimento dos caracteres sexuais nos fetos, de maneira que mulheres na idade fértil devem de preferência fazer uso desta medicação em conjunto com métodos contraceptivos como a pílula anticoncepcional, de maneira a prevenir uma gravidez enquanto fizer uso da espironolactona.

newsletter

Receba Novidades Por E-mail

newsletter

Receba Novidades Por E-mail