Entendendo a Dor Crônica
A dor crônica é definida como dor persistente que dura além do tempo esperado de cura após uma lesão ou enfermidade. Ela afeta cerca de 20% dos adultos em todo o mundo, trazendo grande sofrimento e incapacidade. Entender seus mecanismos é crucial para o manejo clínico.
Tipicamente, a dor aguda serve como um sinal protetor de dano tecidual real ou potencial. Após a cura, os sinais dolorosos normalmente diminuem. Porém, em alguns casos, a dor persiste meses ou anos após a resolução da lesão inicial. Isso ocorre devido a mudanças patológicas no sistema somatossensorial, levando a plasticidade mal adaptativa e sensibilização central e periférica.
Na dor crônica, a nocicepção normal dá lugar a mecanismos de amplificação da dor envolvendo vias neurais ascendentes e inibitórias descendentes. Mediadores inflamatórios sensibilizam os nociceptores, reduzindo seus limiares de disparo. Simultaneamente, a neurotransmissão facilitada leva a hiperexcitabilidade de neurônios sensoriais no corno dorsal da medula e estruturas supraespinhais.
As vias inibitórias descendentes tornam-se menos eficientes em conter a entrada nociceptiva. Assim, estímulos subliminares passam a ser interpretados como dolorosos. Além disso, conexões sinápticas excitatórias são fortalecidas, enquanto as inibitórias enfraquecem no cérebro e medula.
Essas mudanças plásticas e funcionais acarretam na cronificação da dor, que se sustenta mesmo após a resolução dos inputs nociceptivos iniciais. Fatores biopsicossociais interagem nesse processo, como genética, comorbidades, estresse, depressão e contexto sociocultural.
Portanto, a dor crônica deve ser entendida como uma doença do sistema nervoso, não meramente prolongamento da nocicepção aguda. Seu tratamento requer abordagens multimodais para tratar a doença subjacente, restaurar a modulação inibitória descendente, normalizar a neuroplasticidade e gerenciar fatores biopsicossociais facilitadores. Analgésicos por si só raramente são curativos. Programas interdisciplinares personalizados são a melhor estratégia para controlar a dor crônica e melhorar a qualidade de vida.
Sobre a Dor Crônica
Milhões de pessoas sofrem por dores crônicas. Muitas são mantidas sob tratamentos medicamentosos a base de analgésicos e anti-inflamatórios que oferecem pouco alívio — deixando algumas viciadas. Mas será que a cura do corpo poderia começar com o tratamento da mente?
- Deficiência física – A dor crônica pode levar a deficiências físicas, incluindo músculos e articulações enfraquecidos devido à falta de atividade, redução da amplitude de movimento e diminuição da resistência. Essas deficiências podem complicar ainda mais a capacidade de um indivíduo realizar atividades diárias.
- Diminuição da qualidade de vida – Pessoas com dor crônica podem sofrer uma diminuição na qualidade de suas vidas, pois podem não conseguir participar de atividades normais, como esportes, hobbies ou socialização . Isso pode levar a sentimentos de isolamento e depressão.
- Redução do desempenho no trabalho – A dor crônica pode afetar a capacidade de um indivíduo de realizar o trabalho, levando à diminuição da produtividade, ausências e até mesmo perda do emprego.
- Aumento do risco de problemas de saúde mental – Pessoas com dor crônica geralmente sofrem de depressão, ansiedade e outros problemas de saúde mental devido à sua condição. Esses problemas podem complicar ainda mais o processo de controle da dor crônica.
Neste post, iremos mostrar algumas patologias que podem resultar em dores crônicas e incapacitantes. Veja mais!
Dor Crônica – Problema de Saúde Pública
A dor crônica é um grande problema de saúde pública que afeta diversos aspectos da vida das pessoas, incluindo a qualidade de vida, o sono, o trabalho e a socialização. Além disso, ela aumenta os custos com a saúde e as taxas de mortalidade.
A Organização Mundial da Saúde estima que as taxas de prevalência de dor crônica sejam de aproximadamente 37% em países desenvolvidos e 41% nos países em desenvolvimento. Um estudo populacional realizado na cidade de São Paulo em 2017 revelou que 52,6% da população sofreu algum tipo de dor em 12 meses, sendo que 31% desse grupo relataram que a dor foi crônica.
Esses quadros dolorosos estão intrinsecamente relacionados com distúrbios afetivos, emocionais, comportamentais e até mesmo com diversas condições sociais.
Definição e tipos de dor
A dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável que está associada a uma lesão de algum tecido. Essa lesão pode ser real ou potencial.
A dor aguda é aquela que ocorre em resposta a um estímulo nocivo, sendo importante para alertar o indivíduo sobre possíveis lesões e funcionando como um mecanismo de defesa.
Já a dor crônica persiste ou recorre por um período superior a três meses e, ao contrário da dor aguda, passa a ser considerada uma doença, associada a mudanças nas vias de dor tanto no cérebro quanto nos nervos periféricos e na medula espinhal.
Dor crônica, depressão e comorbidades
A relação entre dor crônica e depressão é complexa, e ainda não se sabe exatamente o que causa o quê. Em algumas situações clínicas, a dor crônica pode levar a um quadro de depressão, enquanto em outras, a depressão pode preceder e contribuir para o desenvolvimento da dor crônica.
Além disso, é possível que dor crônica e depressão coexistam como comorbidades, com um quadro clínico influenciando e agravando o outro.
O papel do sistema nervoso e a percepção da dor
O sistema nervoso desempenha um papel fundamental na percepção da dor, atuando como um sistema de alerta que protege e promove a sobrevivência do organismo. A percepção da dor é influenciada por fatores individuais, culturais e idiossincráticos, que determinam a forma como cada pessoa vivencia e responde à dor. Essa percepção individual da dor é denominada sofrimento.
Sensibilização e Cronificação da Dor
A sensibilização é um processo chave na cronificação ou persistência da dor. Ela ocorre quando os neurônios sensoriais se tornam hiperexcitáveis, respondendo de forma exagerada a estímulos que normalmente não provocariam dor. Isso leva a uma amplificação da transdução, transmissão e percepção da dor.
Vários mecanismos contribuem para a sensibilização, incluindo:
- Sensibilização periférica – Mediadores inflamatórios como prostaglandinas e citocinas levam a mudanças bioquímicas e elétricas nos nociceptores, tornando-os hipersensíveis.
- Sensibilização central – Ocorre no sistema nervoso central, com alterações neuroplásticas que aumentam a excitabilidade de neurônios nas vias ascendentes de dor.
- Inibição descendente reduzida – Vias inibitórias que normalmente modulam a dor se tornam menos eficientes.
Esses mecanismos interactuam criando um estado de facilitação patológica da dor. Mesmo após a resolução da lesão tecidual inicial, a sensibilização mantém a experiência dolorosa.
Com o tempo, a plasticidade mal adaptativa leva a mudanças estruturais e funcionais duradouras no sistema nervoso. Isso marca a transição da dor aguda para a dor crônica. Essa cronificação envolve interações complexas entre fatores somáticos, psicológicos e sociais.
Diferenças entre Dor Aguda e Dor Crônica
A dor crônica é um tema complexo e importante na medicina, englobando diversas causas e efeitos no corpo e na mente do paciente. É essencial buscar diagnósticos etiológicos e considerar os diversos tipos de dor, como dor mecânico-postural, neuropática e dor sem substrato anatômico, como a fibromialgia. A dor crônica ultrapassa os limites da reumatologia e envolve múltiplas disciplinas médicas.
A dor aguda, por outro lado, tem um papel de defesa e sobrevivência, sendo relacionada a uma lesão ou agressão específica. O cérebro possui vias específicas para lidar com essa dor, incluindo áreas que controlam a atenção, a emoção e a memória. Quando a dor se torna crônica, essas vias são alteradas e o paciente pode experimentar amplificação da dor, atenção voltada para a dor e catastrofização da dor.
O componente emocional da dor crônica é significativo e pode contribuir para quadros de depressão e ansiedade. A dor crônica também pode levar a mudanças comportamentais e criar um ciclo de dependência da dor, onde o paciente se habitua a viver com ela. Isso ocorre tanto no nível neurofisiológico quanto no psicológico e emocional.
Para tratar a dor crônica, é necessário abordar tanto os aspectos físicos quanto os psicológicos da condição. Isso pode incluir terapias multidisciplinares e uma compreensão profunda da relação entre a dor e a vida do paciente. A dor crônica pode causar mudanças significativas na vida de uma pessoa, e é importante reconhecer e abordar essas mudanças para proporcionar o melhor tratamento possível.
Papel do Sono na Dor
O sono é essencial para a saúde física e mental. A privação do sono está associada a maior sensibilidade à dor em estudos experimentais e piora os sintomas em pacientes com dor crônica.
O sono permite o funcionamento normal de vias descendentes inibitórias que modulam a dor. Sem sono adequado, essas vias se tornam menos eficientes, levando a aumento da dor.
Durante o sono, ocorre a eliminação de substâncias pró-inflamatórias que sensibilizam os nociceptores. A falta de sono resulta em acúmulo dessas substâncias, amplificando a percepção dolorosa.
O sono é importante para a plasticidade cerebral adaptativa, permitindo o fortalecimento de conexões neurais úteis e enfraquecimento daquelas relacionadas à dor crônica.
Além do sono, outros cofatores psicossociais como estresse, ansiedade, depressão e catastrofização podem exacerbar a experiência dolorosa através de seus efeitos na modulação descendente da dor e na neuroplasticidade mal adaptativa das vias nociceptivas.
Causas Possíveis de Dor Crônica
1- FIBROMIALGIA
Lady Gaga revelou sua luta contra essa doença em seu documentário Five Foot Two. Como Gaga, 4 milhões de pessoas (a maioria mulheres) vivencia dores e mazelas por todo o corpo, fatiga extrema, e problemas cognitivos.
A causa da fibromialgia é desconhecida, mas suspeita-se de genética, inflamações, problemas no sistema nervoso.
Fisiopatologia | Explicação |
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Desregulação Neurológica | Mudanças na forma como o sistema nervoso processa os sinais de dor |
Sensibilização Central | Percepção aumentada da dor devido ao aumento da sensibilidade no sistema nervoso central |
Desequilíbrio de neurotransmissores | Anormalidades nos níveis de certos neurotransmissores, como serotonina, dopamina e norepinefrina |
Desequilíbrio hormonal | Alterações nos níveis de hormônios como cortisol, hormônio da tireoide e hormônio do crescimento |
Disfunção do sistema imunológico | Anormalidades no funcionamento do sistema imunológico, como aumento da inflamação ou diminuição da imunidade à infecção |
Distúrbios do sono | Alterações nos padrões de sono, como dificuldade em adormecer, despertar frequente e dificuldade em manter o sono |
Deficiências nutricionais | Deficiências de vitaminas e minerais essenciais, como magnésio, vitamina D e vitamina B12 |
Um novo estudo descobriu que pacientes que compartilhavam suas experiências emocionais com a fibro apresentavam menos dor e depressão, e melhor função global que aqueles sob terapia comportamental cognitiva tradicional.
A Terapia Psicodinâmica, que analisa como os pensamentos inconscientes e os sentimentos influenciam o paciente, podem ajudar.
Opções de tratamento incluem:
- Exercício – Participar de atividades físicas regulares, como exercícios aeróbicos de baixo impacto, pode ajudar a reduzir a dor e a fadiga associadas à fibromialgia.
- Manejo de estresse – Técnicas de relaxamento, como ioga, atenção plena e tai chi, podem ajudar a reduzir os níveis de estresse.
- Higiene do sono – Criar uma rotina calmante na hora de dormir e evitar telas antes de dormir pode ajudar a melhorar a qualidade do sono.
- Mudanças na dieta – Comer uma dieta balanceada pode ajudar a reduzir a inflamação e melhorar a saúde geral.
- Terapia de calor e frio – A alternância entre terapia de calor e frio pode ajudar a aliviar a dor e reduzir a fadiga.
- Massagem – A terapia de massagem pode ajudar a melhorar a circulação e reduzir a dor associada à fibromialgia.
- Acupuntura – A acupuntura é um tratamento da medicina tradicional chinesa que pode ajudar a reduzir a dor e melhorar o bem-estar geral.
- Terapia cognitivo-comportamental – A TCC pode ajudar a reduzir a dor e melhorar o humor ensinando estratégias de enfrentamento e identificando padrões de pensamento negativo.
Vídeo sobre Fibromialgia
2- DOR PÉLVICA CRÔNICA:
É o termo genérico para qualquer dor pélvica não relacionada ao ciclo menstrual (como endometriose ou dor durante o sexo) com duração de seis meses ou mais.
A dor pélvica crônica afeta algo entre 6 e 27% das mulheres. Um estudo mostrou que 20 minutos de meditação “Atenção Plena” por dia, reduz a dor dos pacientes de modo significativo.
Fisiopatologia | Explicação |
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Inflamação Neurogênica | Uma resposta inflamatória iniciada pela liberação de mediadores inflamatórios das terminações nervosas, levando à dor pélvica crônica. |
Pontos-gatilho miofasciais | Faixas apertadas de fibras musculares localizadas nos músculos pélvicos que podem causar dor referida quando comprimidas. |
Dor Neuropática | Dor causada por dano ou disfunção do sistema nervoso sensorial, seja por lesão, doença ou desequilíbrio metabólico. |
Hipersensibilidade visceral | Um aumento da sensibilidade dos órgãos internos, que pode causar dor quando submetido a pressão ou estimulação fisiológica normal. |
Disfunção endócrina | Um desequilíbrio de hormônios, como estrogênio, progesterona e testosterona, que pode levar à dor pélvica crônica. |
3- SINDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL:
Duas vezes mais provável de acometer mulheres do que homens, a doença impacta até 15% das pessoas.
Descobriu-se que a Atenção Plena (respiração profunda, meditação) ajuda os pacientes a evitar catastrofização de seu estado.
4- DOR LOMBAR:
Cerca de 80% das pessoas apresentam dor lombar aguda em algum momento (por exemplo: por carregar peso, fazer exercícios demais), e para 20% das pessoas, a dor se torna crônica.
A American College of Physicians publicou há pouco tempo novas diretrizes que aconselham a prática de yoga e relaxamento muscular progressiva em vez opioides com potencial viciante.
- Exercício – Atividades de baixo impacto como ioga, tai chi e pilates podem ajudar a melhorar sua flexibilidade, força e amplitude de movimento.
- Fisioterapia – Um fisioterapeuta pode criar um programa de exercícios personalizado para ajudar a melhorar sua postura, fortalecer seu núcleo e reduzir a rigidez.
- Terapia de calor/frio – A aplicação de calor ou frio na parte inferior das costas pode ajudar a reduzir a inflamação e a dor.
- Massagem Terapêutica – A massagem pode ajudar a reduzir a tensão muscular e reduzir a dor.
- Acupuntura – A acupuntura é um tratamento holístico que envolve a inserção de agulhas finas em áreas específicas do corpo para reduzir a dor.
- Cuidados quiropráticos – Os ajustes quiropráticos podem ajudar a melhorar a postura e reduzir a dor.
- Técnicas de relaxamento – Técnicas de relaxamento como meditação e exercícios respiratórios podem ajudar a reduzir o estresse e melhorar seu bem-estar geral.
- Yoga – Yoga é um tipo de exercício que combina respiração, alongamento e poses para criar equilíbrio e reduzir a dor.
Caso o uso de medicamentos seja necessário, a recomendação é que se prescreva anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e relaxantes musculares. Opióides (como tramal, codeína e morfina) só devem ser usados em raras circunstâncias.
5- DORES DE CABEÇA
As mulheres têm mais chances que os homens de sofrer dores de cabeça e enxaquecas mais intensas, duradouras e destruidoras.
Em um estudo, pacientes com dores de cabeça passaram por menos dor e depressão depois de três semanas sendo tratados em um programa interdisciplinar de reabilitação da dor.
Causa da dor de cabeça | Sintomas detalhados |
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Enxaqueca | Dor latejante e pulsante, geralmente em um lado da cabeça, náusea, vômito, sensibilidade à luz/som |
Tensional | Uma pressão surda e não latejante, frequentemente sentida em ambos os lados da cabeça, dor no pescoço e nos ombros |
Cluster | Dor intensa, muitas vezes unilateral, geralmente ao redor dos olhos, congestão nasal, rubor facial, lacrimejamento dos olhos |
Uso excessivo de medicamentos | Semelhantes às dores de cabeça do tipo tensional, mas mais duradouras ou mais frequentes, geralmente associadas ao uso excessivo de analgésicos |
Cervicogênico | Muitas vezes sentida em um lado da cabeça, irradiando para o pescoço, exacerbada ao mover o pescoço, rigidez do pescoço |
6- DOENÇAS AUTOIMUNES:
Patologias como doença celíaca, esclerose múltipla, lúpus, e artrite reumatoide podem causar dor generalizada. Ocorrem quando o sistema imunológico do corpo ataca células saudáveis por engano.
Um estudo descobriu que pacientes com Esclerose Múltipla que praticavam Atenção Plena eram menos depressivos e ansiosos. Um grupo que recebeu biofeedback também reportou menos fatiga e estresse.
Distúrbio autoimune | Sintomas |
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Lúpus Eritematoso Sistêmico | Fadiga, dor e inchaço nas articulações, erupções cutâneas, febre, anemia, queda de cabelo |
Artrite Reumatoide | Dor e inchaço nas articulações, rigidez, fadiga, febre, anemia |
Psoríase | Lesões de pele vermelhas, escamosas e irregulares |
Síndrome de Sjögren | Olhos e boca secos, fadiga, dor nas articulações, erupções cutâneas, glândulas salivares inchadas |
Tireoidite de Hashimoto | Fadiga, ganho de peso, intolerância ao frio, pele seca, constipação, depressão |
Doença de Graves | Olhos esbugalhados, sensação de ansiedade, fadiga, tremores nas mãos, intolerância ao calor, perda de peso |
Doença Celíaca | Diarreia, inchaço, dor abdominal, fadiga, anemia, perda de peso |
Diabetes Tipo 1 | Sede e micção excessivas, fadiga, visão embaçada, perda de peso |
Doença de Addison | Perda de peso inexplicável, fadiga, fraqueza muscular, pressão arterial baixa, escurecimento da pele |
Esclerose Múltipla | Dormência e formigamento, distúrbios visuais, fraqueza muscular, fadiga, comprometimento cognitivo |
Doença Inflamatória Intestinal | Diarréia, dor abdominal e cólicas, fadiga, perda de peso, anemia, febre |
Vitiligo | Perda irregular da cor da pele, branqueamento prematuro ou envelhecimento do cabelo, problemas oculares |
Polimialgia reumática | Rigidez e dor no pescoço, ombros e quadris, fadiga, perda de peso, febre |
Síndrome de Guillain-Barré | Fraqueza muscular, dormência e formigamento, dificuldade para falar e engolir, paralisia |
Miastenia Gravis | Fraqueza muscular e fadiga, visão turva ou dupla, fala arrastada, dificuldade para respirar |