A síndrome do piriforme é uma desordem neuromuscular incomum, que é causada quando o músculo piriforme comprime o nervo ciático. O músculo piriforme é um músculo plano, como uma faixa, localizado nas nádegas perto do topo da articulação do quadril[1]Santos CM, Pereira CU, de Araújo Morais A. Síndrome do piriforme. JBNC-JORNAL BRASILEIRO DE NEUROCIRURGIA. 2009;20(1):46-52..
Este músculo é importante nos movimentos da parte inferior do corpo, pois estabiliza as articulações dos quadris e eleva e gira a coxa para fora do corpo. Esse movimento faz com que seja possível andar, trocar nosso peso de um pé para outro e manter o equilíbrio. Também é usado em esportes que envolvem elevar e girar as coxas- em resumo, quase todos os movimentos dos quadris e das pernas[2]Gabrielli C, Ambrósio JD, Prates JC, Olave E. Relaçöes topográficas entre o nervo isquiático e o músculo piriforme. Rev. bras. ciênc. morfol. 1994:8-12..
O nervo ciático é um nervo do corpo grosso e longo. Ele passa ao lado ou através do músculo piriforme, vai para baixo da parte de trás da perna e eventualmente ramifica-se em nervos menores que terminam nos pés. A compressão do nervo pode ser causada por espasmos do músculo piriforme[3]dos Santos LA, Oliveira CE, Pereira CU. Síndrome do Piriforme: estado da arte. JBNC-JORNAL BRASILEIRO DE NEUROCIRURGIA. 2019 Oct 23;29(4):650-66..
O músculo piriforme também pode irritar o nervo ciático próximo e causar dor, dormência e formigamento na parte de trás da perna e no pé (semelhante à dor ciática).
O que, afinal é piriforme?
O piriforme, vale dizer, embora tenha um nome pouco conhecido da população, nada mais é que um músculo localizado nas nádegas e que atua como abdutor e flexor do quadril, com importante papel na estabilidade postural na caminhada e quando estamos de pé. É por causa dele que rotacionamos as coxas para o lado de fora.
Na maioria da população – mais de 90% da pessoas – o nervo ciático sai do orifício ciático mais profundo, ao longo da superfície do músculo piriforme, sem causar a ele nenhuma pressão anormal.
Já para algumas pessoas – até 22%, conforme estudos estatísticos -, o ciático passa por entre o músculo, como se o perfurasse, ou o divide. Essa condição anatômica não é exatamente um defeito, mas predispõe os indivíduos que a possuem à síndrome do piriforme, porque acaba favorecendo a compressão do nervo mais do que nas pessoas com anatomia “normal”.
Alguns sintomas da patologia ocorrem como resultado de uma inflamação no local e congestão causada pela compressão muscular de pequenos nervos e vasos, como o pudendo (principal nervo do períneo, que saem na borda inferior medial do piriforme.
Sintomas de síndrome do piriforme
A principal característica síndrome do piriforme é a dor intensa na região dos glúteos e do quadril causada pela inflamação do nervo ciático na região onde passa pelo músculo – por isso recebe esse nome.
Esse nervo, que sai da coluna lombar e inerva a região que vai até o dedão do pé (leia mais sobre as patologias do ciático aqui), pode ser inflamado por uma contratura ou lesão do músculo piriforme.
Além de dor nas nádegas com piora significativa após períodos maiores de 15 ou 20 minutos sentado, alguns pacientes ainda relatam formigamento das coxas, espasmos musculares, dificuldade de andar e dor ao rotacionar a perna, como ao caminhar com as pernas cruzadas (“andar de bêbado”). Os sintomas podem ter início súbito ou evoluir gradualmente, piorando com o tempo caso não sejam tratados.
Outras queixas podem incluir incapacidade de ficar sentado e manter apenas uma posição e ainda queimação nas regiões afetadas.
Também não é raro que os pacientes reclamem de sono prejudicado, já que a dor pode piorar no período noturno, trazendo prejuízos até mesmo para a qualidade de vida.
Sintomas de Dor do Piriforme |
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Dor nas nádegas |
Dor irradiando para a parte de trás da perna |
Dor que piora ao ficar sentado por muito tempo |
Dor que piora ao subir escadas, correr ou caminhar |
Formigamento ou dormência nas nádegas ou na parte de trás da perna |
Fraqueza na perna afetada |
Dificuldade de equilíbrio ou coordenação |
Dificuldade em se levantar de uma posição sentada |
Causas
A síndrome do piriforme pode ter início por muitos motivos, sejam inflamações, exercícios físicos extenuantes ou até mesmo por sentar em cima da carteira, pressionando o nervo através do músculo. Aposto que você nunca tinha pensado nisso.
Causas relativamente comuns, por exemplo, são treinos de corrida ou caminhada em terrenos muito irregulares, com alternância de subidas e descida constantes, ou ainda o excesso de treino muscular para os glúteos, já que a hipertrofia muscular nessa região pode, algumas vezes pressionar o nervo e disparar o início dos sintomas.
Algumas outras causas para a síndrome do piriforme incluem:
- Passar muito tempo sentado: Passar muito tempo sentado sobre as nádegas contribui para o surgimento da síndrome, além de poder causar outros problemas, sobretudo se aposição for aliada à má postura da coluna.
- Exercícios para os glúteos em excesso: Sabe-se que a hipertrofia da musculatura do bumbum pode resultar em compressão e pinçamento do nervo ciático, levando ao aparecimento da dor. O ideal é realizar os exercícios com acompanhamento de um profissional e com as cargas e repetições recomendadas.
- Variações anatômicas: Se o nervo ciático do indivíduo passar pelo ventre do músculo piriforme, como vimos acima, o nervo fica mais exposto a compressões e, consequentemente, inflamações.
- Traumas: Como quedas ou acientes.
- Espasmo muscular local: Pode ser uma irritação ou contratura do próprio músculo piriforme, ou ainda de estruturas adjacentes, como o quadril ou a articulação sacro-ilíaca (na região lombar).
- Esportes: Alguns atletas como ciclistas e triatletas costumam apresentar a síndrome do piriforme com mais frequência, pois essas práticas exigem muito da musculatura piriforme, além de expor os praticantes a traumas.
- Sentar em cima da carteira: A pressão exercida por sentar na carteira em cima dos glúteos pode levar à uma compressão do músculo piriforme, causa que acaba sendo comum para dores nessa área, mas é muitas vezes negligenciada.
Diferença entre dor ciática e síndrome do piriforme
Condição | Fisiopatologia | Tipo de Dor |
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Síndrome do piriforme | Uma compressão do nervo ciático causada por um músculo piriforme contraído. | Dor nas nádegas. |
Ciática | Radiculopatia causada por hérnia de disco, estreitamento do canal espinhal ou tumor. | Sensação aguda, aguda ou de queimação na perna. |
Diferença entre tendinopatia dos glúteos e síndrome do piriforme
Condição | Fisiopatologia | Tipo de Dor |
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Síndrome do piriforme | Inflamação, rigidez ou espasmo do músculo piriforme, um pequeno músculo localizado profundamente na nádega, que pode comprimir o nervo ciático e causar dor ciática. | Dor aguda e lancinante na nádega, irradiando para a parte de trás da coxa e panturrilha. |
Tendinopatia glútea | Dor e inflamação no tendão glúteo máximo e médio, causada por uso excessivo ou lesão. | Dor incômoda na nádega, que pode se estender pelas costas da perna. |
Diagnosticando a síndrome do piriforme
Em geral, uma boa avaliação clínica costuma ser suficiente para diagnosticar o problema, que deve levantar desconfiança no médico em qualquer caso de dor lombar que exclua um quadro de patologia lombossacra da coluna vertebral.
Não há um exame definitivo para a síndrome do piriforme. Em alguns casos, há uma história de trauma na área, atividade repetitiva e vigorosa como corridas de longa distância, ou o paciente passa muito tempo sentado[4]Kirschner JS, Foye PM, Cole JL. Piriformis syndrome, diagnosis and treatment. Muscle & nerve. 2009 Jul;40(1):10-8..
O diagnóstico da síndrome piriforme é feito através de relatos dos sintomas pelo paciente e por exames físicos usando uma variedade de movimentos para descobrir a dor do músculo piriforme. Em alguns casos, um músculo piriforme contraído ou sensível pode ser encontrado no exame[5]Hopayian K, Song F, Riera R, Sambandan S. The clinical features of the piriformis syndrome: a systematic review. European Spine Journal. 2010 Dec;19(12):2095-109..
Porque os sintomas podem ser semelhantes em outras condições, testes radiológicos, tais como radiografias da coluna e quadril, além da ressonância magnética do quadril ou lombossacra podem ser necessários para descartar outras causas de compressão do nervo ciático como uma hérnia de disco.
Embora muitos fatores possam contribuir para o desenvolvimento da síndrome do piriforme, as causas exatas permanecem desconhecidas. Possíveis fatores contribuintes incluem espasmos musculares, aperto, inchaço ou sangramento do músculo piriforme devido a irritação, ou lesão traumática no músculo piriforme ou no quadril. Qualquer uma dessas condições pode levar à síndrome do piriforme.
Embora a síndrome do piriforme não seja uma condição grave, é importante que o especialista faça uma análise cuidadosa para excluir outros diagnósticos com sintomas semelhantes, entre eles:
Diagnóstico Diferencial | Explicação |
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Coccidínia | Dor dentro e ao redor do cóccix, geralmente causada por trauma ou inflamação. |
Disfunção da Articulação Sacroilíaca | Dor e rigidez na região lombar causada pelo desalinhamento das articulações sacroilíacas. |
Radiculopatia lombar | Compressão de uma raiz nervosa na região lombar, que pode causar dor, formigamento e fraqueza na região lombar, quadris e pernas. |
Hérnia de disco | Um disco protuberante ou rompido na parte inferior das costas, que pode causar dor, formigamento e fraqueza na parte inferior das costas, quadris e pernas. |
Estenose Espinhal | Estreitamento do canal espinhal, que pode causar dor, formigamento e fraqueza na parte inferior das costas, quadris e pernas. |
Compressão do Nervo Ciático | Compressão do nervo ciático pelo músculo piriforme ou outras estruturas, que pode causar dor, formigamento e fraqueza na parte inferior das costas, quadris e pernas. |
Espondilose lombar | Mudanças degenerativas na região lombar, que podem causar dor e rigidez na região lombar. |
Osteoartrite | Pode gerar rigidez, dor local na articulação do quadril |
Dor Miofascial | Dor muscular na região paravertebral, lombar e glútea, com rigidez, dor local e/ou irradiada para a perna (posteriormente). |
Pontos gatilhos miofasciais associados em alguns casos
Em muitos pacientes com dor crônica no piriforme, é comum a presença de bandas tensas e pontos gatilhos miofasciais.
Locais comuns incluem:
Músculo | Ponto de Gatilho | Padrão de dor |
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Piriforme | Profundamente dentro do ventre muscular | A dor se irradia para a região glútea, parte posterior da coxa e, às vezes, até a panturrilha |
Quadrado Lombar | Trigger point localizado na borda inferior do músculo | A dor irradia para a região lombar e do quadril |
Gêmeo Superior | Borda lateral superior do músculo | A dor irradia para a região lombar e do quadril |
Gêmeo Inferior | Borda lateral inferior do músculo | A dor irradia para a região lombar e do quadril |
Obturador interno | Medial, borda inferior do músculo | A dor irradia para a região lombar e do quadril |
Obturador Externo | Tender point localizado na borda inferior do músculo | A dor irradia para a região lombar e do quadril |
Glúteo Médio | Borda lateral superior do músculo | A dor irradia para a região lombar e do quadril |
Glúteo mínimo | Borda lateral inferior do músculo | A dor irradia para a região lombar e do quadril |
Tensor da fáscia lateral | Borda lateral superior do músculo | A dor irradia para a parte inferior das costas, quadril e região externa da coxa |
Sartório | Borda medial superior do músculo | A dor irradia do quadril até o joelho |
Tratamento da síndrome do piriforme
O tratamento da síndrome do piriforme é dividido em duas fases, sendo uma para controle e redução da dor, e outra para aumento da flexibilidade, o que previne novas crises ou que a cronificação dos sintomas.
Fase 1: Reduzir a dor
Compressas quentes e frias
Essa fase do tratamento costuma se vale de técnicas de relaxamento muscular por meio de aplicações de gelo ou calor, eletroterapia, massagem e alongamento.
O gelo deve ser aplicado nos casos de dor aguda, para ajudar a reduzir o espasmo muscular.
Já para dores crônicas, o melhor é fazer aplicações de compressas quentes, para relaxamento do músculo dolorido. Vale dizer que lesões agudas, inflamações ou lacerações musculares não devem receber tratamentos de calor, sob o risco de piora do inchaço e da inflamação no local.
Você pode aplicar o calor no banho mesmo ou com garrafas de água quente aplicadas no local da dor por aproximadamente 20 minutos, três vezes ao dia. A temperatura mais alta ajuda a liberar o fluxo sanguíneo e, assim, acelerar a recuperação.
As compressas também podem ser aplicadas antes de exercícios, sobretudo os de alongamento, fazendo com eles sejam ainda mais eficazes, pois a técnica potencializa o relaxamento dos músculos.
Massagens e fisioterapia
Massagens esportivas feitas por um fisioterapeuta, eletroterapia com ultrassom ou ainda massagens relaxantes podem ser usadas na fase de dor para liberar os espasmos do músculo que causam a dor.
Também é importante interromper temporariamente atividades que pioram os sintomas, como corridas e outras atividades que envolvam sobrecarga de peso aos glúteos.
Fase 2: Força e flexibilidade
Se a dor permitir, os médicos indicam a realização de alongamentos da musculatura piriforme, a fim de que o relaxamento e o aumento da flexibilidade da região suavizem a pressão sobre o nervo que causa a dor.
Cada exercício de alongamento deve ser mantido por, em média, 20 segundos, e feitos pelo menos três vezes por dia.
Outras opções terapêuticas incluem aplicação toxina botulínica (botox) para redução dos espasmos musculares, medicamentos para dor ou relaxantes musculares, corticosteroides ou injeções analgésicas.
Existem opções cirúrgicas de tratamento, mas elas são indicadas apenas em casos bem raros que não respondem ao tratamento convencional. Um das mais populares é o corte do tendão piriforme onde ele se prende ao quadril.
Infiltração de pontos gatilhos
Um técnica que pode ajudar no controle da dor é a infiltração de pontos gatilhos com agulhas de acupuntura, a seco ou com lidocaína, procedimento realizado pelo médico fisiatra.
Por essa técnica, o especialista localiza o músculo e faz a infiltração diretamente no piriforme para diminuir o espasmo e a contratura muscular, podendo com chances de alívio da dor por um período prolongado.
Acupuntura
Outra aliada importante no controle da dor causada pela síndrome é a acupuntura, na qual o médico realiza um tratamento individualizado, a fim de alcançar os efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes da prática e para a contratura muscular.
Um estudo de 2009 conduzido conjuntamente por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP – Ribeirão Preto) e da Universidade Ibirapuera (São Paulo), concluiu que o uso da acupuntura associado à massagem pode trazer melhoras significativas dos sintomas.
No estudo, os médicos trataram nove atletas de corrida, de ambos os sexos e com idade média de 44,5 anos, com uma associação de acupuntura e shiatsu. Ao fim do estudo, os acadêmicos notaram melhora significativa da dor e da flexibilidade, com rápido restabelecimento da função muscular e retorno aos treinos.
Síndrome do piriforme e gestação
Na gestação, a mulher começa a secretar o hormônio chamado “relaxina”, que aumenta o estiramento pélvico e pode potencialmente abrir espaço nas articulações sacroilíacas.
Além disso, a coluna vertebral da gestante também tende a aumentar a lordose (curvatura da lombar), o que acaba por naturalmente inclinar sua pélvis para a frente.
A combinação desses dois fatores fazem com que o grupo de músculos glúteos dos quadris fiquem mais alongados e tensos, sobretudo os músculos profundos, como o piriforme.
A notícia desanimadora é que o quadro tende a piorar a medida que a gestação avança e muito remédios acabam ficando fora de cogitação nessa fase, pelos perigos que podem representar ao bebê em desenvolvimento.
O que pode ajudar, nesses casos, é o treinamento da postura, massagens terapêuticas e acupuntura para aliviar os sintomas ou evitar o agravamento deles.
Prevenção da síndrome piriforme
Desde que a síndrome do piriforme é geralmente causada por esportes ou movimentos repetidos que salientam o músculo piriforme, como corrida, a prevenção é muitas vezes relacionada a boa forma. Evite correr ou se exercitar em colinas ou terrenos irregulares.
Se aqueça propriamente antes de começar a atividade e aumente a intensidade do exercício gradualmente. Mantenha um boa postura enquanto correr, caminhar ou se exercitar. Se tiver dor, pare a atividade e descanse até que a dor diminua. Consulte um médico caso seja necessário[6]Boyajian-O’Neill LA, McClain RL, Coleman MK, Thomas PP. Diagnosis and management of piriformis syndrome: an osteopathic approach. Journal of Osteopathic Medicine. 2008 Nov 1;108(11):657-64..
Estratégias preventivas | Descrição |
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Alongar e fortalecer os músculos | Alonge os músculos do quadril e das nádegas e fortaleça os músculos ao redor da pélvis. |
Postura adequada | Mantenha uma boa postura ao sentar, levantar e caminhar. |
Descansar | Descanse se sentir dor ou desconforto nas atividades. |
Use sapatos adequados | Use sapatos com bom suporte de arco e amortecimento. |
Corrija sua postura | Corrija sua postura ao sentar, ficar de pé e caminhar. |
Convivendo com a síndrome do piriforme
Você pode achar que a síndrome do piriforme vem e vai, dependendo do seu nível de atividade.
Tente reconhecer as atividades que parecem desencadeá-lo. Dessa forma, você pode ter certeza de fazer exercícios para alongar os músculos piriformes antes e depois dessas atividades.
Perguntas frequentes sobre a síndrome de piriforme:
Quais exercícios devo evitar?
Os especialistas recomendam que se evite, durante o tratamento, principalmente a corrida, em função do impacto sobre a musculatura. É comum que os pacientes se queixem de piora da dor poucos minutos após o início dos treinos.
Outro exercício do qual convém manter distância na crise é a bicicleta, pois o assento pode aumentar a pressão na região e, além disso, o movimento repetitivo de flexão e extensão das coxas pode agravar o quadro.
Qual o tempo de recuperação?
Não há uma regra geral quanto ao tempo de recuperação e cada paciente terá sua cura em um determinado período, a depender da extensão da lesão, grau de contratura muscular e os tratamentos prévios já realizados.
No entanto, com diagnóstico precoce, o prognóstico costuma ser bastante bom. Evite adiar a visita ao médico, sob risco de tornar sua dor crônica, bem mais difícil de tratar com os métodos convencionais.
Vou precisar de cirurgia?
A necessidade de cirurgia é rara, visto que cerca de 95% dos casos respondem bem a tratamentos clínicos.
Associar atividades físicas, tratamento medicamentosos, quando necessários, e técnicas como fisioterapia e massagens costumam ser suficientes para o alívio das dores.
Infográfico – Dor no Piriforme
Referências Bibliográficas
↑1 | Santos CM, Pereira CU, de Araújo Morais A. Síndrome do piriforme. JBNC-JORNAL BRASILEIRO DE NEUROCIRURGIA. 2009;20(1):46-52. |
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↑2 | Gabrielli C, Ambrósio JD, Prates JC, Olave E. Relaçöes topográficas entre o nervo isquiático e o músculo piriforme. Rev. bras. ciênc. morfol. 1994:8-12. |
↑3 | dos Santos LA, Oliveira CE, Pereira CU. Síndrome do Piriforme: estado da arte. JBNC-JORNAL BRASILEIRO DE NEUROCIRURGIA. 2019 Oct 23;29(4):650-66. |
↑4 | Kirschner JS, Foye PM, Cole JL. Piriformis syndrome, diagnosis and treatment. Muscle & nerve. 2009 Jul;40(1):10-8. |
↑5 | Hopayian K, Song F, Riera R, Sambandan S. The clinical features of the piriformis syndrome: a systematic review. European Spine Journal. 2010 Dec;19(12):2095-109. |
↑6 | Boyajian-O’Neill LA, McClain RL, Coleman MK, Thomas PP. Diagnosis and management of piriformis syndrome: an osteopathic approach. Journal of Osteopathic Medicine. 2008 Nov 1;108(11):657-64. |