Salsicha engorda?

A salsicha é um embutido derivado do processamento de miúdos e vísceras a porções de carne mecanicamente separada.

Dessa forma, ela contém uma mistura de vários ingredientes que incluem pele de animais, tendões e partes com menor valor comercial.

No entanto, a salsicha é rica em sódio, corantes, conservantes e estabilizantes, além de amido e outras substâncias químicas.

Por este motivo, é considerada um alimento prejudicial à saúde por muitos especialistas. Será que a salsicha ajuda a engordar ou este alimento não influencia na perda de peso?

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Relação entre salsicha e ganho de peso 

Existem alimentos que apesar de serem saborosos e práticos, são extremamente calóricos. Este é o caso da salsicha, alimento que acompanha pratos como cachorro-quente, molhos e massas.

Por ser uma opção barata e econômica, a salsicha é comum na alimentação do brasileiro. Porém, o consumo em excesso tem relação direta com a obesidade e o ganho de peso.

Ou seja, mesmo se você consumir pouca quantidade de salsicha, é necessário avaliar se este alimento realmente é necessário na sua rotina alimentar.

Veja agora a composição nutricional da salsicha vendida em supermercados, aquela que é vendida por quilo:

Quantidade em 50 gramas (1 unidade)

  • Calorias: 96
  • Gorduras Totais: 7 g
  • Gorduras Saturadas: 3 g
  • Colesterol: 76 mg
  • Sódio: 560 mg
  • Potássio: 253 mg
  • Carboidratos: 0,7 g
  • Fibra Alimentar:0 g
  • Proteínas: 6,3 g
  • Vitamina C:2 mg
  • Cálcio:18 mg
  • Ferro:1,2 mg

Observando os dados nutricionais da salsicha, verifica-se que este alimento contém uma quantidade absurda de sódio, o principal causador da hipertensão arterial.

Com relação às gorduras, 7 gramas por unidade é um valor alto, considerando que nem sempre as pessoas comem apenas uma unidade nos lanches.

Apesar de 96 calorias por unidade não ser um valor extremamente alto, é preciso verificar que o sódio e a quantidade de gordura são os dois fatores que fazem da salsicha um alimento que causa ganho de peso.

Sem contar na quantidade de substâncias químicas utilizadas para melhorar o sabor, a textura e a validade deste alimento.

Essas substâncias estão ligadas ao aumento de câncer no intestino, doenças inflamatórias intestinais e doenças de pele como a acne, por exemplo.

Portanto, a salsicha engorda e mesmo quando consumida em poucas quantidades não é a melhor escolha para acompanhar lanches.

No entanto, comer uma vez ou outra não faz mal, desde que não vire rotina e que o consumo não ultrapasse uma vez a cada 4 meses.

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Malefícios da salsicha 

Causa Hipertensão

A salsicha é rica em sódio, um mineral importante que auxilia em funções como contração muscular, transmissão de impulsos nervosos, regulação da pressão e equilíbrio dos fluidos corporais.

No entanto, o sódio é necessário em poucas quantidades no corpo e o excesso no consumo causa a hipertensão.

Por sua vez, a pressão alta aumenta os riscos de surgimento de doenças cardíacas, acidente vascular cerebral e problemas no funcionamento das artérias e veias.

Nesse sentido, consumir salsicha favorece o aparecimento da pressão alta e aumenta o risco de eventos graves no sistema cardiovascular.

É importante saber que a Organização Mundial da Saúde recomenda que o consumo diário de sal de cozinha não ultrapasse 2 gramas, enquanto que as pessoas hipertensas devem consumir menos ainda, 1,5 grama/dia.

Diminui a expectativa de vida 

Pesquisas recentes apontaram que em cada salsicha que comemos, perdemos 36 minutos da expectativa de vida.

Essa afirmação faz sentido, uma vez que a salsicha contém muitas substâncias não naturais que podem se alojar na parede intestinal, aumentando o risco de câncer de intestino, por exemplo.

Nesse sentido, a salsicha, assim como os outros embutidos, estão na mesma categoria que o cigarro na lista de substâncias e alimentos causadores de câncer. 

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Favorece a obesidade 

Por ser um alimento calórico, a salsicha contribui para o acúmulo de gordura na região abdominal, fazendo com que a obesidade e o excesso de peso concretizem-se.

Além disso, a obesidade faz com que o acúmulo de substâncias inflamatórias no organismo intensifique-se, causando dores e inchaços no corpo.

Atrapalha o funcionamento intestinal

O acúmulo de detritos e substâncias xenobióticas, ou seja, não metabolizadas naturalmente no intestino, aumenta as chances de infecções intestinais e doenças como a intolerância ao glúten e doença celíaca.

Da mesma forma que atrapalham o funcionamento intestinal, diminuem o número de probióticos na microbiota e agridem as mucosas do estômago, intestino delgado e intestino grosso.

Aumenta as chances de aparecimento de doenças autoimunes

Consumir muita salsicha faz com que as doenças autoimunes possam surgir, já que o sistema imunológico acaba tendo dificuldade para diferenciar as células sadias das células inflamadas.

O resultado é que doenças como o lúpus eritematoso, doença de Crohn, psoríase e vitiligo podem surgir sem explicação alguma.

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O que comer no lugar da salsicha?

Existem diversos outros alimentos que podem ser consumidos no lugar de salsicha, pois além de serem mais saudáveis, produzem efeitos benéficos ao corpo.

Dessa forma, veja o que você pode comer no lugar da salsicha:

  1. Ovo cozido, pochê, omelete ou frito: O ovo acompanha saladas, pães e é uma forma de substituir a salsicha;
  2. Queijo e tomate: Substituem a salsicha por outro prato delicioso, a pizza;
  3. Frango ou carne de panela com molho: Podem ser usados no lugar da salsicha no cachorro quente;
  4. Almôndegas de carne moída: na macarronada é uma opção mais gostosa e que oferece uma maior saciedade.

Receita de Cachorro Quente sem salsicha 

Basta substituir a salsicha por frango desfiado ou carne moída e seguir o mesmo passo de preparo de um cachorro quente normal.

Você também pode substituir a batata palha por purê de batata com queijo, e trocar o molho de tomate enlatado pelo molho de tomate caseiro.

Para isso, é só bater 3 ou 4 tomates no liquidificador e levar ao fogo baixo até engrossar e virar um molho. Tempere o molho com ingredientes da sua preferência.

Caso seja preciso, adicione uma colher pequena de amido de milho para encorpá-lo e evitar que o molho de tomate fique muito ralo.

Renato Fernandes da Silva

CRN9 22289

Nutricionista Especialista em Nutrição Clínica, Metabolismo, Terapia e Prática Nutricional.

Atua como nutricionista clínico a 3 anos e meio em consultório particular, na cidade de São Lourenço, sul de Minas Gerais.

Paralelo a sua profissão principal, é produtor de conteúdo para sites e blogs especializados em saúde, medicina e nutrição onde já presta serviços como redator e copywriter a 1 ano.

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