Como acabar com a retenção de líquido?

A Retenção de Líquido

A retenção de líquido é um problema que acomete uma significativa parte da população mundial. Pacientes com retenção de líquido geralmente apresentam inchaços nos membros inferiores e também nos membros superiores, mas em casos mais agravados da retenção de líquido os pacientes podem ter sinais de inchaço abdominal e até mesmo facial.

A retenção de líquido é multicausal, existem várias patologias e até mesmo hábitos que acabam colaborando com este problema e para acabar com o acúmulo de líquido o médico precisará coletar dados para uma anamnese baseada em relatos do paciente, histórico clínico, histórico familiar e exames diagnósticos e confirmatórios.

Sendo fundamental a coerência com os sintomas e com o que é apresentado.

Em alguns casos os pacientes podem ter retenção de líquido simplesmente por ficarem por horas na mesma posição, logo, é importante mencionar todos os detalhes do dia a dia para que o médico possa fazer a correlação entre os fatores que podem levar a esta situação.

O que é a Retenção de Líquido?

O primeiro passo desta discussão é entender o que é a retenção de líquido. A retenção de líquido pode afetar qualquer região do corpo e pode acontecer por diversos motivos.

O corpo humano tende a regular o líquido circulante de forma que o que está em excesso é eliminado na urina, no suor e nas também nas fezes.

Um ponto interessante é que as fezes endurecidas podem representar um sinal de que a alimentação do paciente está pobre em fibras mas também pobre em líquidos para compor um bolo fecal com a consistência ideal para ser expelido e para que isso aconteça é também necessário que o paciente faça uma boa hidratação diariamente.

dor rins

Causas da Retenção de Líquido

Quando existe um desequilíbrio fisiológico e o excesso de líquido não é eliminado, ele se acumula nos tecidos fazendo o que é chamado de inchaço ou edema, aumentando o volume da região e ocasionando desconfortos no local.

Problemas circulatórios, cardiovasculares, hormonais, renais e/ou no sistema urinário, hepático e linfático, reações inflamatórias, medicamentos, podem ser causadores de retenção de líquido. É necessário entender de que maneira estas causas culminam na retenção de líquido.

Problemas Circulatórios

Problemas circulatórios: o sistema circulatório é responsável por bombear o sangue e levar oxigênio e nutrientes. Simplificadamente, são as artérias que levam o sangue para o organismo e as veias fazem com que o sangue retorne até os pulmões.

Quando o sistema circulatório não faz todos os seus processos fisiológicos adequadamente, isso pode gerar o acúmulo de líquido dos tecidos e consequentemente o inchaço ou edema, fazendo com que o sangue retorne para o coração em quantidade inferior ao que deveria, fazendo com que o acúmulo de líquido ocorra, especialmente nos membros inferiores.

Problemas Hormonais

Problemas hormonais podem causar inchaço nos pacientes, especialmente no abdome e nos membros inferiores. Por isso, caso a paciente faça uso de contraceptivo e esteja com sinais de retenção de líquido, o médico precisa ser acionado para que se faça a análise entre os riscos e benefícios de manter a medicação ou a necessidade de troca de método contraceptivo.

Problemas Renais ou no Sistema Urinário

Problemas renais ou no sistema urinário são os maiores causadores de retenção de líquido, pois são os néfrons que filtram o plasma sanguíneo e formam a urina. As disfunções renais devem ser avaliadas pelo médico, especialmente o médico nefrologista.

Insuficiência Cardíaca Congestiva ou Problemas Vasculares

Insuficiência cardíaca congestiva ou problemas vasculares: os problemas cardíacos também podem fazer com que o paciente retenha líquido, um dos sintomas da insuficiência cardíaca é não apenas o cansaço e a falta de ar, mas também o inchaço dos membros inferiores, principalmente tornozelos e pés.

Quando o coração está bombeando uma quantidade insuficiente de sangue, os rins recebem menos líquido para filtrar e conduzir até o sistema urinário para excretar, fazendo com que haja acúmulo de líquido nos membros inferiores.

Problemas Linfáticos

Problemas linfáticos: quando há algum problema no sistema linfático, o inchaço é um dos primeiros sinais apresentados. Isso se dá pelo fato de que é por meio dos vasos linfáticos que a linfa transita pelo corpo para a defesa e o transporte de líquido (a linfa é um líquido que se assemelha ao sangue em sua composição, mas não possui hemácias circulantes), quando há algum problema no sistema linfático, o paciente pode apresentar inchaços locais.

Problemas hepáticos

O fígado é um órgão muito importante para o funcionamento do corpo humano, quando existe algum problema hepático a capacidade do sangue circular também se compromete pois a capacidade de produzir e transportar as proteínas é prejudicada, causando a retenção de líquidos.

Diante da maioria das causas da retenção de líquidos e consequentemente inchaço dos membros, é necessário que o paciente procure ajuda médica para entender o que está ocasionando esta condição.

A maioria das patologias que causam retenção de líquido precisam de um tratamento medicamentoso pois são falhas patológicas na fisiologia que precisam ser corrigidas para manter sua capacidade ideal de funcionamento.

Cuidados para acabar com a retenção de líquidos

Além disso, para acabar com a retenção de líquidos recomenda-se que o paciente tenha alguns cuidados, sendo eles:

Dra. Juliana Toma

CRM-SP: 156490 / RQE: 65521.
Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM). Residência Médica em Dermatologia pela UNIFESP. Pós-Graduação em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês (SP).
Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA (Principles and Practice of Clinical Research).

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Dra. Juliana Toma

Dra. Juliana Toma

CRM-SP: 156490 / RQE: 65521.
Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM). Residência Médica em Dermatologia pela UNIFESP. Pós-Graduação em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês (SP).
Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA (Principles and Practice of Clinical Research).

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