Mamoplastia Redutora – Cirurgia Redução de Mama – Como é Feita?

mamoplastia redutora

A Mamoplastia Redutora visa a remoção do excesso de gordura, tecido glandular e pele das mamas, proporcionando uma melhoria na qualidade de vida das mulheres.

O procedimento visa reduzir o volume e o peso dos seios, melhorando tanto a aparência estética quanto a saúde da paciente.

Para que a paciente obtenha o melhor resultado da mamoplastia redutora, é fundamental que ela seja sincera durante a consulta e nos exames. A paciente deve informar todas as condições de saúde, seu estilo de vida, desejos, expectativas e razão real pela qual deseja se submeter à cirurgia.

O médico investigará sua saúde através de exames laboratoriais e de imagem, além de avaliações psicológicas. É importante que a paciente informe sobre histórico familiar, uso de medicamentos, tabagismo, uso de álcool ou corticoides, alergias medicamentosas e outros.

O cirurgião avaliará o estado de saúde da paciente para garantir que o procedimento cirúrgico seja realizado com segurança.

Quais são os objetivos principais da mamoplastia redutora?

cirurgia de reducao de mama

Reduzir o volume em excesso das mamas e levantá-las promovendo mais alivio e liberdade às mulheres.

A Cirurgia de Redução de Mama é algo que deve ser feito para si mesmo, e não para satisfazer os desejos de outra pessoa ou para tentar se adequar a um padrão de beleza. O procedimento é individualizado e você deve se certificar de entender as razões para realizá-lo antes de decidir se é apropriado para você.

A Cirurgia de Redução de Mama é geralmente realizada por incisões nos seios com a remoção cirúrgica de gordura, tecido glandular e pele em excesso.

Em alguns casos, o excesso de gordura pode ser removido também por meio da lipoaspiração, com as técnicas descritas a seguir.

A técnica usada para reduzir o tamanho dos seios será determinada pelas particularidades anatômicas, composição da mama, quantidade de redução desejada, preferências pessoais e aconselhamento do cirurgião.

Indicação
Mulheres saudáveis, a partir dos 18 anos, com aréolas alargadas ou pele flácida, não fumantes, com mamas pendentes e flácidas, expectativas reais, atividade física limitada, irritação na pele, dores no pescoço, ombros e costas, deformidade e depressão nos ombros, problemas de autoestima, tronco curvado e alteração na coluna, mamilo abaixo do sulco do seio.
Finalidade
Reduzir o volume e peso dos seios, melhorar a aparência estética e a saúde da paciente.

Quais são os principais riscos da cirurgia de redução de mama? Como é pós-operatório?

Os principais risco são sofrimento dos retalhos (quando o tecido tem dificuldade de circulação sanguínea), deiscência da sutura (abertura dos pontos) e cicatriz inestética (alargada, hipertrófica ou queloide).

A decisão de realizar a Cirurgia de Redução de Mama é algo pessoal e você é quem deve determinar se os benefícios atingirão seus objetivos e se os riscos da cirurgia e suas possíveis complicações são aceitáveis. Seu cirurgião plástico e/ou seus assistentes explicarão detalhadamente os riscos associados à cirurgia.

Quais procedimentos são usados para a cirurgia de redução de mama?

A técnica mais utilizada de mamoplastia redutora é a com cicatriz em âncora ou T invertido em que após removermos o tecido excedente reposicionamos as aréolas no lugar adequado e temos três cicatrizes no final: uma ao redor da aréola, uma que vai da aréola até o sulco mamário e outra horizontal no sulco mamário.

Quais são as possíveis complicações da cirurgia de redução de mama? Como fica a amamentação?

cirurgia de reducao de mama objetivos

Cumprir as recomendações de seu médico é fundamental para o sucesso da Cirurgia de Redução de Mama. É imperativo que as incisões cirúrgicas não sejam submetidas a forças excessivas, escoriações ou movimentos durante o período de cicatrização.

Sobre a amamentação, algumas mulheres podem sim no futuro apresentar dificuldade para amamentar, uma vez que manipulação das aréolas e também do parênquima mamário, pode ocasionar uma diminuição na produção de leite e dificuldade da ejeção do mesmo.

Possíveis riscos
Má cicatrização;
Alteração na sensibilidade nas mamas, sensibilidade diminuída local;
Sangramentos locais;
Rigidez excessiva dos seios;
Descoloração da pele (alteração da coloração);
Assimetria dos seios;
Dificuldade de amamentar;
Alergias na pele, irritações locais.

Que tipos de anestesia são usados durante a cirurgia de redução de mama?

Nessa cirurgia é mais comum optarmos por anestesia geral para melhor conforto das pacientes.

Quanto tempo dura o processo de recuperação da cirurgia de redução de mama? Pode perder a sensibilidade?

A recuperação dura em média 15 dias. Já para atividades físicas mais intensas peço que a paciente aguarde 2 meses.

Quanto à sensibilidade é comum haver alteração (algumas para mais e outras para menos) e isso tende a se resolver em até um ano após a cirurgia.

Ao selecionar um cirurgião plástico para a Cirurgia de Redução de Mama, é preciso lembrar que a experiência do cirurgião e o bom relacionamento com ele são tão importantes quanto o preço final da cirurgia.

Dra. Thamy Motoki

CRM-SP: 166619 / RQE: 81062

Médica pela Universidade do Estado do Pará (UEPA); Cirurgiã Geral pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE); Cirurgiã Plástica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM);

Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica; Preceptora da Residência Médica em Cirurgia Plástica da UNIFESP/EPM.

Doutorado pelo Programa de Pós- Graduação em Cirurgia Translacional da UNIFESP (em andamento). Representante discente do Programa de Pós- Graduação em Cirurgia Translacional da UNIFESP.

Colaboradora do Setor de Cirurgias Pós-Bariátricas do Hospital São Paulo – UNIFESP; Médica assistente e de retaguarda no Hospital Sírio Libanês, São Luiz, Santa Paula, SPDM e Hospital São Paulo.

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Dra. Thamy Motoki

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Médica pela Universidade do Estado do Pará (UEPA); Cirurgiã Geral pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE); Cirurgiã Plástica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM);

Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica; Preceptora da Residência Médica em Cirurgia Plástica da UNIFESP/EPM.

Doutorado pelo Programa de Pós- Graduação em Cirurgia Translacional da UNIFESP (em andamento). Representante discente do Programa de Pós- Graduação em Cirurgia Translacional da UNIFESP.

Colaboradora do Setor de Cirurgias Pós-Bariátricas do Hospital São Paulo – UNIFESP; Médica assistente e de retaguarda no Hospital Sírio Libanês, São Luiz, Santa Paula, SPDM e Hospital São Paulo.

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