Queda de cabelo: qual é o melhor remédio para evitar? Descubra neste artigo!

Como reduzir a queda de cabelo!
A queda de cabelo pode ser temporaria ou permanente. Pode tambem afetar ambos os sexos e todas as faixas etarias. 2 1

A queda de cabelo pode ser temporária ou permanente. Pode também afetar ambos os sexos e todas as faixas etárias. Quem sofre com queda de cabelo pode apresentar sofrimento significativo, diminuindo sua qualidade de vida[1]Shapiro J. Hair loss in women. New England Journal of Medicine. 2007 Oct 18;357(16):1620-30..

Diversas causas estão envolvidas na queda de cabelo. A perda de cabelo devido a idade é a causa mais comum, mas também pode ser resultado de hereditariedade, alterações hormonais, uso de determinados medicamentos, condições médicas, deficiência de vitaminas, entre outros.

A queda de cabelo que ocorre devido a hereditariedade é chamada de alopecia androgênica, calvície de padrão masculino e calvície de padrão feminino. Geralmente, acontece de forma gradual e em padrões previsíveis. Algumas alterações hormonais e condições médicas comuns que podem causar queda de cabelo incluem gravidez, parto, menopausa, problemas de tireoide, alopecia areata, infecções no couro cabeludo e tricotilomania (que se refere ao distúrbio de puxar o cabelo).

A queda de cabelo pode ser temporaria ou permanente. Pode tambem afetar ambos os sexos e todas as faixas etarias. 3 2

Alguns medicamentos podem resultar em efeitos adversos, causando a queda de cabelo, como os utilizados para artrite, câncer, depressão, problemas cardíacos e pressão alta. O tratamento de radioterapia na cabeça também pode fazer o cabelo não crescer mais como antes.

Deficiência de vitaminas e dietas restritivas influenciam na queda de cabelo. Além disso, alguns penteados contribuem para a perda de cabelo, principalmente quando o cabelo é arrumado de maneiras onde as raízes são muito puxadas, como tranças e rabos de cavalo apertados[2]Mounsey A, Reed SW. Diagnosing and treating hair loss. American family physician. 2009 Aug 15;80(4):356-62..

A queda de cabelo pode ser temporaria ou permanente. Pode tambem afetar ambos os sexos e todas as faixas etarias. 4 1

A perda pode ser permanente se os folículos capilares estiverem danificados. É importante ainda destacar que choques emocionais e eventos estressantes também podem influenciar na queda de cabelo, mas esse tipo de perda capilar tende a ser temporário.

Algumas pessoas decidem deixar a perda de cabelo seguir seu curso natural. Outras encobrem com lenços, chapéus e penteados. E outras pessoas optam por remédios e tratamentos disponíveis que ajudem a restaurar a queda de cabelo.

Nesse artigo, você verá alguns remédios que são bons para tratar a queda de cabelo, mas antes de prosseguir com qualquer tratamento, converse com seu médico sobre a causa de sua queda de cabelo e a melhor opção de tratamento para o seu caso.

Confira agora quais são as melhores opções de remédio para queda de cabelo!

1 – Minoxidil

Esse medicamento via oral foi criado inicialmente para o tratamento de hipertensão. Mas em 1987, uma forma tópica de minoxidil foi desenvolvida para estimular o crescimento capilar. O minoxidil para tratamento de queda de cabelo está disponível em forma líquida ou em espuma[3]Ross EK, Shapiro J. Management of hair loss. Dermatologic clinics. 2005 Apr 1;23(2):227-43..

A forma líquida contém álcool e propilenoglicol, duas moléculas necessárias para dissolver o minoxidil e aumentar sua absorção nos tecidos. Formulações contendo 2% e 5% de minoxidil podem ser usadas na alopecia do couro cabeludo em pacientes com mais de 18 anos de idade. 

É necessário que o minoxidil tenha uso prolongado para manter os resultados clínicos, pois os seus efeitos regridem com a suspensão do medicamento. Os efeitos iniciais ocorrem após aproximadamente oito semanas de tratamento, e os efeitos máximos ocorrem após quatro meses. 

Acredita-se que o efeito satisfatório de minoxidil para o tratamento da queda de cabelo deve-se à estimulação da microcirculação próxima aos folículos pilosos por indução de vasodilatação, o que pode ocasionar o crescimento capilar.

2 – Finasterida

A finasterida é um medicamento aprovado pela FDA para o tratamento de hiperplasia benigna da próstata e alopecia androgênica em homens. Esse medicamento atua inibindo a isoenzima 5-alfa-redutase, resultando na inibição da conversão da testosterona em dihidrotestosterona (DHT). A queda de cabelo é retardada, mas não totalmente interrompida.

A finasterida encontra-se disponível em comprimidos de 1 mg ou de 5 mg para uso oral. Cada dose possui uma indicação diferente. Para queda de cabelo masculina, a dosagem recomendada é de 1 mg uma vez ao dia. Pode ser necessário entre 6 e 12 meses de tratamento continuado para avaliar o benefício desse medicamento.

3 – Espironolactona

A espironolactona é um medicamento utilizado para o tratamento da hipertensão e insuficiência cardíaca, além de algumas outras indicações além das doenças cardiovasculares. 

Devido às suas propriedades antiandrogênicas, muitos médicos costumam recomendar esse medicamento para tratar a alopecia androgenética. A espironolactona atrapalha a atuação dos hormônios que contribuem para o desenvolvimento da doença.

O uso de espironolactona consiste em um tratamento eficaz e seguro para queda de cabelo, aumentando a sua eficácia quando combinado com outros tratamentos convencionais, como o minoxidil. O tratamento é indicado para todas as fases da calvície, desde que ainda não tenha ocorrido a perda total dos fios. No entanto, é recomendado que se inicie o quanto antes para que o paciente tenha resultados realmente satisfatórios.

4 – Suplementos Nutricionais

A queda de cabelo é um problema bastante comum que pode ser melhorado com suplementação de vitaminas e minerais[4]Rushton DH. Nutritional factors and hair loss. Clinical and experimental dermatology. 2002 Jul 1;27(5):396-404..

Porém, apesar da suplementação ser relativamente acessível, é importante ter conhecimento sobre quais vitaminas e minerais são úteis no tratamento da queda de cabelo.

A queda de cabelo pode ser temporaria ou permanente. Pode tambem afetar ambos os sexos e todas as faixas etarias. 5 1

Por exemplo, estudos mostram que a suplementação da dieta com baixos níveis de vitamina D pode melhorar os sintomas da alopecia androgenética e eflúvio telógeno, que são os dois tipos mais comuns de perda de cabelo. Quando os níveis de ferro estão baixos, a suplementação de ferro também é recomendada, juntamente com a ingestão adequada de vitamina C.

Deve-se estar atento também ao excesso de vitaminas. O excesso de vitamina A, por exemplo, pode contribuir para a queda de cabelo, assim como o excesso de selênio.

Pessoas que apresentam queda de cabelo precisam ser avaliadas pelo histórico médico, histórico alimentar e exame físico quanto a fatores de risco para deficiência de nutrientes. Se houver deficiências nutricionais, essas deficiências devem ser corrigidas.

Quando devo consultar um médico?

Consulte um médico dermatologista se estiver preocupado com a queda de cabelo persistente.

Se você notar uma queda de cabelo repentina ou irregular ou mais do que o normal ao pentear ou lavar o cabelo, marque uma consulta, pois a perda repentina pode indicar alguma condição médica subjacente que requer tratamento.

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas
1 Shapiro J. Hair loss in women. New England Journal of Medicine. 2007 Oct 18;357(16):1620-30.
2 Mounsey A, Reed SW. Diagnosing and treating hair loss. American family physician. 2009 Aug 15;80(4):356-62.
3 Ross EK, Shapiro J. Management of hair loss. Dermatologic clinics. 2005 Apr 1;23(2):227-43.
4 Rushton DH. Nutritional factors and hair loss. Clinical and experimental dermatology. 2002 Jul 1;27(5):396-404.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP: 156490 / RQE: 65521.
Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM). Residência Médica em Dermatologia pela UNIFESP. Pós-Graduação em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês (SP).
Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA (Principles and Practice of Clinical Research).

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Dra. Juliana Toma

Dra. Juliana Toma

CRM-SP: 156490 / RQE: 65521.
Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM). Residência Médica em Dermatologia pela UNIFESP. Pós-Graduação em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês (SP).
Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA (Principles and Practice of Clinical Research).

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