37 Semanas São Quantos Meses?

37 semanas de gravidez

Período:

09 meses.

Sintomas:

Ganho de peso, dores de cabeça, dores lombares, enjoos, dificuldade para respirar, aparecimento de varizes, coceira na pele do abdome, constipação, hemorroidas, ganho de medidas e inchaço nos pés e tornozelos, dificuldade para respirar..

Tratamento:

Atenção!

A automedicação não é recomendada!

Muitas doenças são agravadas e é possível ter graves complicações com essa prática. Consulte sempre um médico. O tratamento consiste no uso de paracetamol para as dores, hidratantes e óleos naturais neutros para a região abdominal, uso de laxantes naturais como óleo mineral para constipação, pomadas para a hemorroida como  Proctyl® e manter uma rotina saudável, juntamente com uma alimentação adequada e saudável. A prática de atividades físicas deve ser leve e liberada exclusivamente pelo médico.

Necessita de apoio médico?

Sim.

Quando falamos em idade gestacional a maioria das pessoas têm muitas opiniões incorretas e é necessário compreender a idade gestacional de acordo com a fisiologia humana.

37 semanas são quantos meses

Quando entendemos do ponto de vista clínico, trinta e sete semanas de gestação contemplam o nono e último mês do período gestacional e, caso o bebê nasça às trinta e sete semanas, ele já não é considerado prematuro, inclusive, é extremamente comum que as gestantes entrem em trabalho de parto a partir deste período.

No terceiro trimestre a mulher deve se preparar para a outra fase mais importante: a maternidade na prática.


Com 37 semanas, já dá pro bebê nascer?

Uma outra questão relevante é: se o bebê nascer com trinta e sete semanas ele precisará de cuidados intensivos? Depende. Inclusive todo acompanhamento clínico durante o período de gestação é fundamental para a prevenção de muitos fatores complicativos em um período tão delicado como a gestação, como por exemplo e de maneira exemplificativa, a diabetes gestacional.

Os cuidados e o tratamento são essenciais, assim como outros problemas que possam surgir, como o aumento da pressão por parte da gestante e a necessidade de suplementação com alguns medicamentos como: carbonato de cálcio, ácido fólico e até mesmo sulfato ferroso. Atenção! Apenas o médico pode indicar qual é a sua necessidade mediante exames e questionamentos clínicos! Além disso, consultar o farmacêutico quando há dúvidas sobre efeitos adversos e questões associadas aos fármacos é fundamental e é uma obrigação desta classe.

Retornando a esta etapa gestacional, nota-se que o abdome está bastante volumoso, assim como há um ganho significativo de peso e também pode aparecer certo inchaço nos membros inferiores e estes fatos são extremamente comuns. Outro sinal extremamente frequente é a dificuldade para dormir ao final da gestação, a qual se dá por conta da pressão exercida contra o diafragma em decorrência do aumento do volume uterino, à medida que o útero se expande o diafragma é pressionado e sai da sua posição usual.


Como o bebê está com 37 semanas?

Com trinta e sete semanas o bebê já está formado do ponto de vista fisiológico, mas ainda está ganhando massa e medidas, o ganho de alguns gramas de gordura a cada dia se dá para que o bebê mantenha seus níveis de glicose e a temperatura corporal controlados, alguns estudos denotam que nesta fase o bebê já consegue bocejar, se acomodar, mexer os membros superiores e também inferiores.

bebê já está posicionado

É importante citar que também em alguns casos, a partir da trigésima sétima semana o bebê já está posicionado para o parto, geralmente com o crânio voltado para baixo, o que não é uma regra! O encaixe do bebê para o parto pode não acontecer nesta fase e a avaliação do médico obstetra é de extrema importância.

A conduta é apenas do profissional e é bastante usual a necessidade de virar o feto manualmente para que o posicionamento esteja correto – se a opção escolhida for o parto normal ou parto natural, podendo ser necessária a aplicação de uma manobra para rotacionar o bebê. Esta manobra está aliada à avaliação obstétrica que indicará o melhor tipo de parto, podendo inclusive ocorrer a mudança do plano de parto para que a progenitora e o bebê não tenham nenhum prejuízos clínicos.

No que diz respeito à formação fetal, a partir deste período até quarenta semanas – podendo se estender até quarenta e duas semanas – os órgãos do bebê avançam em desenvolvimento até chegarem à maturidade total, o crânio pode apresentar crescimento e alguns gramas podem ser adquiridos até o momento do seu nascimento – e continuarão por longos anos.

Alguns obstetras seguem a conduta de induzir o parto quando a gestante chega até quarenta e uma semanas sem sinais físicos ou contrações indicativas de trabalho de parto, mas como já fora mencionado anteriormente, a conduta é única e depende de muitas variáveis individuais.

fazer ultrassons


37 semanas – reta final da gestação

A grande maioria das gestantes relata ao final da gravidez ansiedade, dificuldade para respirar, dificuldade para se posicionar e se sentir confortável e também dores lombares. Mas a boa notícia é que por conta do encaixe do bebê de cabeça para baixo acaba aliviando a pressão no diafragma e, consequentemente, nos pulmões.

Mas por outro lado a bexiga e o intestino acabam sendo mais pressionados pelo posicionamento fetal. É importante fazer ultrassons e acompanhamentos com uma periodicidade ainda maior, principalmente ao final do terceiro trimestre.

Após o rompimento da bolsa – e a quantidade de líquido e a intensidade de contrações é bastante pessoal – é fundamental que não se espere mais do que doze horas para o parto, a fim de que não haja riscos de contaminação e complicações para o neonato – a partir de doze horas do rompimento da bolsa os riscos de contaminação para o bebê são maiores, inclusive da liberação fecal dentro do útero, gerando diversas complicações e até óbito dependendo da exposição microbiológica.

Dra. Juliana Toma

CRM-SP: 156490 / RQE: 65521.
Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM). Residência Médica em Dermatologia pela UNIFESP. Pós-Graduação em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês (SP).
Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA (Principles and Practice of Clinical Research).

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Dra. Juliana Toma

Dra. Juliana Toma

CRM-SP: 156490 / RQE: 65521.
Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM). Residência Médica em Dermatologia pela UNIFESP. Pós-Graduação em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês (SP).
Fellow em Tricologias, Discromias e Acne pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School – EUA (Principles and Practice of Clinical Research).

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