Seis coisas que as pessoas que vivem com a doença de Alzheimer e outras demências querem que você saiba

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Junho foi designado como o Mês da Consciência do Alzheimer e do Cérebro. A Alzheimer’s Association começou esse mês de conscientização revelando alguns insights de pessoas que vivem com o alzheimer em estágio inicial. Eles falaram sobre os estigmas, os enganos e o que eles gostariam que os outros soubessem sobre eles:

  • “O diagnóstico de Alzheimer não me define”
  • “Se quiser saber como estou, é só me perguntar”
  • “Sim, pessoas mais jovens também podem ter demência”
  • “Por favor, não discuta meu diagnóstico. Não me diga que não pareço ter Alzheimer”
  • “Entenda que às vezes minhas palavras e ações não são eu, é a minha doença”
  • “Lembre-se que um diagnóstico de Alzheimer não significa que minha vida acabou”

“Acho que a divulgação dessa lista é algo muito positivo. “Há muito trabalho que precisa ser feito para aumentar a conscientização sobre a doença de Alzheimer e outros tipos de demência””, declarou o Dr. Scott Kaiser , geriatra e diretor de Saúde Cognitiva Geriátrica do Instituto de Neurociência do Pacífico no Centro de Saúde Providence Saint John em Santa Mônica, na Califórnia.

Especialistas dizem que o número de pessoas nos Estados Unidos que vivem com Alzheimer está crescendo rapidamente. Mais de 6 milhões de americanos de todas as idades possuem Alzheimer. Em 2050, esse número deverá subir para quase 13 milhões. Entre 12 e 18 por cento das pessoas com 60 anos ou mais vivem com comprometimento cognitivo leve.

O Dr. Kaiser disse também que há muito trabalho a ser feito para reduzir o estigma em torno da demência. “Algumas pessoas fazem de tudo para esconder seu diagnóstico e não deixar que as pessoas saibam que estão vivendo com a doença de Alzheimer. Manter segredo adiciona uma pressão muito grande que talvez não precise estar lá.”, disse ele. 

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Isolamento

Um estudo de 2020 realizado pela National Academies of Sciences-Engineering-Medicine concluiu que aproximadamente um quarto dos americanos com 65 anos ou mais que vivem em comunidades estão socialmente isolados.

Muitas vezes eles vivem sozinhos, perderam os familiares e amigos e podem ter doenças crônicas e deficiências sensoriais. A solidão e o isolamento social são fatores mais comuns as pessoas com doença de Alzheimer.

Isso faz com que se torne ainda mais importante que os outros aprendam a se comunicar efetivamente e se envolver com alguém que possa ter deficiência cognitiva. Isso ajuda a eliminar o estigma e é também uma abordagem mais abrangente.

Leandro Pessoa Dantas da Silva

Jornalista e Pós-Graduando em Docência do Ensino Superior.

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Leandro Pessoa Dantas da Silva

Jornalista e Pós-Graduando em Docência do Ensino Superior.

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