Unha Preta: O que pode ser, como tratar e quando buscar ajuda?

Depende da causa. Em hematomas recentes (menos de 2 semanas), evite esmaltes pois o acetonato impede a evaporação do sangue e pode prolongar a recuperação. Em unhas com infecção fúngica, esmaltes escuros criam ambiente ideal para fungos e devem ser evitados até a cura completa. Para pigmentação benigna residual, esmaltes claros ou transparentes com proteção UV são permitidos, mas retire semanalmente para permitir a respiração da unha e monitorar qualquer alteração na coloração.

Sim, principalmente em casos de trauma significativo ou infecção fúngica avançada. Quando o hematoma afeta mais de 75% da unha ou a infecção destrói a matriz ungueal, a unha pode soltar-se parcial ou totalmente da base. Não tente remover a unha manualmente – deixe que o processo ocorra naturalmente ou consulte um médico para remoção controlada. Uma nova unha começará a crescer sob a unha danificada, com velocidade de aproximadamente 3mm por mês em dedos das mãos e 1,5mm nos pés.

Três estratégias essenciais: 1) Calçados adequados – compre tênis no final do dia quando os pés estão mais inchados, com 1-1,5cm de espaço entre o dedo mais longo e a ponteira; 2) Meias técnicas – use meias de corrida sem costuras internas, com reforço nos dedos e tecnologia de absorção de umidade; 3) Corte das unhas – mantenha as unhas dos pés aparadas rente e redondas (não quadradas) para evitar pressão nas pontas. Corredores profissionais aplicam vaselina ou fitas adesivas nas unhas suscetíveis antes de provas longas como medida preventiva.

Remédios caseiros como vinagre, alho ou óleo de melaleuca podem oferecer alívio temporário em infecções superficiais, mas não erradicam o fungo nos estágios avançados. Estudos demonstram que esses métodos têm taxa de sucesso inferior a 20% comparado aos antifúngicos prescritos (70-90%). Além disso, o uso inadequado pode mascarar sintomas de condições mais graves como melanoma. Consulte um dermatologista para diagnóstico preciso – infecções fúngicas não tratadas podem se espalhar para outras unhas e até para a pele, tornando-se crônicas e resistentes ao tratamento.

Sim, qualquer alteração ungueal em bebês merece avaliação pediátrica imediata. Unhas pretas em recém-nascidos geralmente resultam de trauma durante o parto ou de infecções congênitas raras como sífilis. Em lactentes, o traumatismo acidental (dedos presos em portas, móveis) é a causa mais comum, mas o risco de infecção secundária é maior devido ao sistema imunológico imaturo. Nunca tente drenar hematomas em bebês – o risco de infecção é significativo. Mantenha a área limpa e consulte pediatra em até 24 horas para qualquer unha preta em crianças menores de 2 anos.

Vitamina E tópica (óleo de cápsula) ajuda na hidratação da cutícula e matriz ungueal, melhorando a aparência de unhas com ressecamento pós-trauma, mas não acelera significativamente a regeneração celular. Estudos clínicos mostram que a suplementação oral de vitamina E (400UI/dia) combinada com biotina (2,5mg/dia) aumenta a resistência e espessura das unhas em 25% após 3 meses de uso, beneficiando principalmente casos de fragilidade crônica. Para unhas pretas por hematoma, o foco deve ser a proteção da matriz ungueal durante a cicatrização, não suplementação isolada.

Nunca remova uma unha preta por conta própria. O risco de infecção grave, danos permanentes à matriz ungueal e deformidades da unha permanente é extremamente alto. Mesmo em casos de trauma óbvio, a remoção inadequada pode introduzir bactérias profundamente no leito ungueal. Se a unha estiver solta, proteja-a com curativo estéril e procure um médico. Em casos de hematoma doloroso, o profissional pode fazer drenagem segura com esterilização adequada, prevenindo complicações sérias que podem exigir intervenção cirúrgica maior posteriormente.

Não diretamente, mas deficiências de zinco, biotina e proteínas podem enfraquecer a estrutura ungueal, tornando as unhas mais suscetíveis a traumas e infecções que levam à pigmentação escura. Pacientes com anemia ferropriva podem apresentar unhas côncavas (como colher) que acumulam pressão anormal durante atividades, aumentando o risco de hematomas. Suplementação desses nutrientes só melhora a aparência ungueal quando há deficiência comprovada por exames – a reposição indiscriminada não previne nem trata unhas pretas sem base laboratorial.

Depende da causa e do estágio. Em hematomas recentes (menos de 3 semanas), evite qualquer procedimento que pressione a unha, incluindo cutículas e esmaltes. Em infecções fúngicas ativas, manicures podem espalhar o fungo para outras unhas ou para outros clientes. Para pigmentação residual benigna, manicure suave é permitida, mas informe a profissional sobre a condição para evitar lixas agressivas na área afetada. Sempre escolha estabelecimentos com esterilização adequada de instrumentos para evitar infecções secundárias, especialmente quando a unha está danificada.

Sim, especialmente para unhas dos pés. Calçados abertos ou sandálias com espaço generoso para os dedos reduzem a pressão sobre a unha danificada, permitindo melhor circulação sanguínea e acelerando a cicatrização. Evite sapatos de bico fino, saltos altos e materiais não respiráveis como plástico ou couro sintético. Opte por sandálias com palmilha de cortiça ou espuma, que absorvem impactos e mantêm os pés secos. Em casos de hematoma doloroso, proteja a unha com curativo fino até que o inchaço diminua, depois mantenha a área exposta ao ar para secagem natural.

Quatro diferenças essenciais: 1) História – hematomas têm causa traumática clara (calçado apertado, pancada); 2) Cor – hematomas evoluem de vermelho para azul/preto e desaparecem em 3-6 meses; 3) Localização – hematomas ocupam área irregular, enquanto melanoma forma faixa longitudinal simétrica; 4) Sinais de Hutchinson – pigmentação na cutícula ou leito ungueal indica melanoma. Quando houver dúvida, jamais assuma que é traumatismo – a regra ouro é: qualquer faixa pigmentar longitudinal persistente por mais de 2 meses merece biópsia para descartar melanoma, independentemente da história traumática.

Em hematomas recentes (menos de 2 semanas), evite piscinas públicas pois o cloro pode irritar a área e o risco de infecção por bactérias da água é maior quando a barreira ungueal está comprometida. Em casos de infecção fúngica, a água quente de jacuzzis e saunas é contraindicada pois aumenta a proliferação de fungos. Após 3 semanas de trauma, natação é permitida com proteção: cubra a unha com esparadrapo microporoso e dedal de silicone para evitar impacto e umidade excessiva. Remova as proteções imediatamente após nadar, seque completamente e aplique antisséptico suave na área.

Nos primeiros 48 horas após trauma: 1) Banho de imersão em água morna com sal marinho (1 colher de sopa para 1L de água) por 15 minutos, 3x/dia; 2) Compressa fria indireta (nunca gelo direto na unha) por 10 minutos a cada 2 horas; 3) Elevação do membro acima do nível do coração durante repouso. Após 3 dias: óleo de coco aquecido com 2 gotas de óleo de cravo aplicado suavemente na base da unha 2x/dia. Nunca perfure a unha para drenar sangue – o risco de infecção grave supera qualquer alívio temporário da dor. Se a dor persistir além de 72 horas, procure atendimento médico.

O crescimento completo varia conforme a localização e idade do paciente. Unhas das mãos crescem aproximadamente 3mm por mês, levando 4-6 meses para regeneração total após soltura completa. Unhas dos pés crescem mais devagar (1-1,5mm/mês), exigindo 12-18 meses para recrescimento completo. Fatores que aceleram o crescimento: boa circulação sanguínea, nutrição adequada (proteínas, zinco, biotina), hidratação da matriz ungueal e proteção contra novos traumas. Idosos apresentam crescimento 30% mais lento devido à redução do fluxo sanguíneo na região.

Depende da intensidade e tipo de exercício. Atividades de baixo impacto como natação, ciclismo e ioga podem ser mantidas com proteção adequada da unha. Exercícios de alto impacto (corrida, futebol, aeróbica) devem ser suspensos por 2-3 semanas em casos de hematoma doloroso, pois o impacto repetitivo impede a cicatrização e pode levar à perda total da unha. Se precisar manter a atividade física, use calçados 1-2 numerações maior que o habitual, com palmilha de silicone e meias duplas para amortecer impactos. Parar imediatamente qualquer exercício que provoque dor intensa ou aumento do inchaço na unha afetada.