As estruturas que passam por esta área incluem o plexo braquial, a artéria subclávia e a veia subclávia. Se ocorrer compressão nesta área, pode causar uma variedade de sintomas, incluindo palidez dos membros superiores, parestesia, fraqueza, atrofia muscular e dor.
A Síndrome do Desfiladeiro Torácico é um distúrbio complexo, e o diagnóstico envolve um exame físico completo e um histórico médico detalhado. A ressonância magnética e a tomografia computadorizada também são usadas para diagnóstico.
O tratamento para Síndrome do Desfiladeiro Torácico depende da causa subjacente. A fisioterapia é usada para fortalecer os músculos e reduzir os sintomas. Em alguns casos, medicamentos como relaxantes musculares, anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) e antidepressivos podem ser prescritos para controlar a dor e outros sintomas.
A cirurgia também pode ser necessária para tratamento. O tipo de cirurgia depende da causa da compressão, mas pode envolver a remoção da primeira costela, a liberação de músculos e ligamentos ou o reparo da artéria, ou veia subclávia.
A Síndrome do Desfiladeiro Torácico é um distúrbio complexo que pode causar uma variedade de sintomas. O tratamento envolve uma combinação de fisioterapia, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia. É importante procurar atendimento médico se sentir algum dos sintomas associados.
A etiologia da compressão depende da patofisiologia dos sintomas. Cada uma dessas classificações pode ser relacionada a causas congênitas, traumáticas ou adquiridas.
As 3 principais incluem:
Classificação | Descrição |
---|---|
Síndrome do Desfiladeiro Nervoso Torácico | Compressão do plexo braquial, que é um feixe de nervos no pescoço que controla o movimento e a sensação nos braços. Os sintomas incluem dor e dormência no pescoço, ombro e braço. Pode ser causado por movimentos repetitivos, má postura ou trauma. |
Síndrome do Desfiladeiro Torácico Arterial | Compressão da artéria subclávia, que é a principal artéria que fornece sangue aos braços. Os sintomas incluem dor, dormência e descoloração nos braços. Pode ser causado por desalinhamento postural, trauma ou anormalidades congênitas. |
Síndrome do Desfiladeiro Torácico Neurogênico | Compressão do plexo braquial e da artéria subclávia. Os sintomas incluem dor, dormência e descoloração nos braços. Pode ser causado por desalinhamento postural, trauma ou anormalidades congênitas. |
As etiologias congênitas incluem a presença de uma costela cervical ou uma primeira costela anômala. Causas traumáticas de Desfiladeiro Torácico são relacionadas a lesões por chicotadas ou quedas. As causas adquiridas podem ser o resultado de atividades vigorosas e repetitivas associadas a esportes ou trabalho.
A compressão do plexo braquial, dos vasos subclávios ou da artéria subclávia pode levar a síndrome neurogênica, venosa e arterial, respectivamente. As causas intrínsecas da compressão do plexo braquial incluem uma costela cervical, primeira costela anômala, banda fibrosa e músculos aberrantes. As causas extrínsecas da compressão do plexo braquial são uma hipertrofia do músculo escaleno anterior e/ou posterior, ou uma hérnia de disco cervical.
Os sintomas da síndrome do desfiladeiro torácico dependem do tipo de compressão.
Os sinais e sintomas variam em cada paciente, conforme a localização da tensão neurovascular e/ou lesão por compressão dentro da saída torácica.
Os sintomas podem variar de dor leve e alterações sensoriais a complicações de membros e/ou com risco de vida. Os pacientes podem apresentar múltiplos sinais e sintomas unilaterais ou bilaterais associados ao envolvimento de componentes neurogênicos e vasculares.
Como regra geral, estes sintomas podem ser comuns.
Sintoma | Descrição |
---|---|
Dor no pescoço e ombros | Dor crônica nos músculos do pescoço e ombros |
Dormência e formigamento | Formigamento, parestesia ou dormência nos dedos, braço e ombro |
Fraqueza nos braços | Fraqueza nos músculos do braço e ombro |
Dor de cabeça | Dores de cabeça recorrentes na nuca e pescoço |
Inchaço no braço | Inchaço no braço, perto da clavícula |
Localização dos sintomas | Frequência relatada (%) |
---|---|
Parestesia em membro superior | 98 |
Dor no pescoço | 88 |
Dor no trapézio | 92 |
Dor no ombro e/ou braço | 88 |
Dor supraclavicular | 76 |
Dor no peito | 72 |
Cefaléia occipital | 76 |
Parestesias nos cinco dedos | 58 |
Quarto e quinto dedos apenas | 26 |
Primeiro-terceiro dedo | 14 |
A síndrome do desfiladeiro torácico às vezes é considerada controversa, pois os sintomas podem ser vagos e semelhantes a outras condições. É importante ser avaliado por um médico especialista em dor que possa distinguir entre os vários tipos de síndrome do desfiladeiro torácico e descartar outras condições.
O exame clínico e anamnese são essenciais para avaliar o padrão da dor, e suas características. Exames neurológicos, como teste de reflexo e força podem avaliar outras patologias como cervicobraquialgia.
Exames adicionais, como ressonância magnética, tomografia computadorizada, eletroneuromiografia, e ultrassonografia podem ser úteis. Exames de imagem são úteis no diagnóstico de formas vasculares de Desfiladeiro Torácico, mas podem ter resultados normais em pacientes com a forma neurogênica.
A eletromiografia (EMG) é um exame elétrico que pode ser usado para diagnosticar Desfiladeiro Torácico. Durante o exame, uma pequena agulha é colocada em um músculo e uma máquina é usada para medir a atividade do músculo. Os resultados podem ajudar o médico a avaliar danos nos nervos e músculos que podem estar relacionados à compressão no Desfiladeiro Torácico. Além disso, estudos de condução nervosa podem ser usados para medir a velocidade na qual os sinais elétricos viajam ao longo dos nervos. Os resultados auxiliam na identificação de lesões neuropáticas.
Em casos de dúvida diagnóstica, pode-se solicitar um ultrassom vascular, que usa ondas sonoras para visualizar as artérias e veias do corpo. Este exame pode ajudar o médico a detectar qualquer estreitamento ou bloqueio dos vasos sanguíneos que possam estar causando os sintomas do paciente.
Exame | Descrição |
---|---|
Exame Físico | Um exame físico pode ser realizado para diagnosticar a SDT, que provavelmente incluirá a palpação da área afetada para avaliar a sensibilidade. |
Raios-X | Raio-X pode ser feito para avaliar a presença de costela cervical, anormalidades na primeira costela, e descartar outros problemas, como uma clavícula fraturada ou alterações degenerativas na coluna cervical. |
Ressonância magnética e tomografia computadorizada | Ressonância magnética e tomografia computadorizada podem ser usadas para avaliar os tecidos moles na área em busca de sinais de compressão neurológica. |
Eletromiografia | Pode ser usado para medir a atividade elétrica nos músculos, o que pode ajudar a diagnosticar a SDT. |
Estudos de condução nervosa | Pode medir a atividade elétrica dos nervos na área, o que pode ajudar a diagnosticar lesões neuropáticas. |
Teste | Descrição |
---|---|
Teste de Adson | Pede-se ao paciente que respire fundo e, em seguida, vire a cabeça para um lado e flexione lateralmente o pescoço para o mesmo lado. A pressão é colocada na artéria radial e o paciente é solicitado a respirar fundo novamente. Um resultado de teste positivo é uma diminuição ou ausência do pulso radial. |
Teste de esforço de braço elevado | O braço do paciente é levantado acima da cabeça por um minuto. Um resultado de teste positivo é uma diminuição ou ausência do pulso radial. |
Teste de pressão supraclavicular | O braço do paciente é levantado acima da cabeça e a pressão é aplicada na fossa supraclavicular. Um resultado de teste positivo é uma diminuição ou ausência do pulso radial. |
Teste de Wright para Síndrome do Desfiladeiro Torácico | O braço do paciente é levantado acima da cabeça e a pressão é aplicada na área entre a clavícula e a primeira costela. Um resultado de teste positivo é uma diminuição ou ausência do pulso radial. |
É importante diagnóstico e exame neurológico para descartar outras patologias relacionadas à compressão nervosa, que podem ter sintomas parecidos.
O tratamento inicial depende dos sintomas e da gravidade da condição.
Os tratamentos conservadores incluem fisioterapia, medicamentos ou mudanças no estilo de vida.
A fisioterapia é o tratamento inicial mais comum para. Um fisioterapeuta pode usar uma variedade de técnicas para reduzir a dor e outros sintomas, como alongamento passivo, exercícios de fortalecimento (resistência), massagem (liberação miofascial) e técnicas de analgesia local (como laser, TENS e ultrassom terapêutico). O terapeuta também pode recomendar mudanças posturais e ergonômicas para aliviar a pressão na área afetada.
Medicamentos podem ser utilizados para controlar os sintomas.
Os anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) podem ajudar a reduzir a inflamação e a dor. Relaxantes musculares também podem ser usados para reduzir a tensão e os espasmos musculares. Além disso, antidepressivos podem ser prescritos para aliviar a dor.
As injeções de toxina botulínica às vezes são eficazes quando a fisioterapia não alivia completamente os sintomas.
Se houver suspeita de síndrome do desfiladeiro torácico neurogênico:
Exercício regular, alongamento e melhora da postura podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a patologia. Além disso, é importante manter um peso saudável, pois a obesidade é um dos principais fatores para o surgimento do Desfiladeiro Torácico. Também é importante evitar atividades que envolvam movimentos repetitivos ou períodos prolongados de posturas desajeitadas prolongadas.
Além disso, existem certas escolhas de estilo de vida que podem ajudar a prevenir ou reduzir a gravidade da lesão. Evitar fumar, pois pode levar a uma diminuição do fluxo sanguíneo e oxigênio para o pescoço e ombros. Além disso, manter uma dieta saudável com muitas frutas e vegetais pode ajudar a reduzir a inflamação e manter o corpo em equilíbrio.
Por fim, se você tiver algum sintoma agudo ou recorrente da Síndrome do Desfiladeiro Torácico, ou Cervicobraquialgia, é importante procurar atendimento médico o mais rápido possível.
A síndrome do desfiladeiro torácico (SDT) é uma condição que afeta os nervos e vasos sanguíneos que suprem a parte superior do corpo e os braços. O prognóstico para pacientes com SDT depende da causa subjacente da condição e da gravidade dos sintomas. Na maioria dos casos, a SDT pode ser controlada com modificações no estilo de vida, fisioterapia e medicamentos, resultando em melhor qualidade de vida para o paciente.
Para pacientes com casos mais graves de SDT, a cirurgia pode ser necessária para aliviar a pressão nos nervos e vasos sanguíneos afetados. O sucesso da cirurgia depende da causa subjacente da condição e da habilidade do cirurgião. O prognóstico a longo prazo da SDT é geralmente bom e os pacientes podem esperar retornar às suas atividades habituais com sintomas mínimos ou inexistentes.
↑1 | Hooper TL, Denton J, McGalliard MK, Brismée JM, Sizer PS. Thoracic outlet syndrome: a controversial clinical condition. Part 1: anatomy, and clinical examination/diagnosis. Journal of Manual & Manipulative Therapy. 2010 Jun 1;18(2):74-83. |
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Médico formado pela Santa Casa de São Paulo, com Residência Médica em Fisiatria pela Universidade de São Paulo.
Doutorado em Ciências pela Universidade de São Paulo.
Área de Atuação em Dor pela Universidade de São Paulo.
Diretor do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura (CMBA).
Ex-Diretor do Colégio Médico de Acupuntura do Estado de São Paulo (CMAeSP).
Membro da Câmara Técnica de Acupuntura do CREMESP.
Presidente do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED).
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