O que é?
Trata-se de um indicador sanguíneo que irá calcular a distribuição e o tamanho de células sanguíneas denominadas de glóbulos vermelhos. É um indicador sanguíneo.
Causas
Algumas patologias estão associadas ao RDW baixo, como a anemia, o paciente pode desenvolver anemia também por consequência de doenças crônicas, como: HIV, problemas hepáticos, problemas nos rins, câncer, diabetes, doenças autoimunes, dentre outras. Além disso talassemia heterozigótica
Sintomas
Fadiga, fraqueza, falta de ar, tonturas, palidez, sonolência, dentre outros sintomas.
Tratamento
Atenção! A automedicação não é recomendada! Muitas doenças são agravadas e é possível ter graves complicações com essa prática. Consulte sempre um médico. O tratamento é variável para cada paciente, podem ser utilizados corticoides, podem ser necessárias transfusões sanguíneas, uso de antirretrovirais para pacientes com HIV, uso de imunossupressores para pacientes com câncer e leucemia, dentre outros.
Necessita de apoio médico?
Sim.
Importância do RDW
O RDW mede as diferenças no volume e tamanho dos glóbulos vermelhos (eritrócitos). Os glóbulos vermelhos transportam oxigênio dos pulmões para todas as células do corpo. Suas células precisam de oxigênio para crescer, produzir novas células e permanecer saudáveis.
O tema do artigo de hoje é sobre um indicador sanguíneo que tem uma grande importância em nosso contexto fisiológico, mas afinal, o que significa a sigla RDW? É a abreviatura para: “red blood cell distribution”, que significa em português por distribuição de hemácias no sangue ou variabilidade de distribuição de glóbulos vermelhos.
Este indicador sanguíneo irá calcular a distribuição e o tamanho destes glóbulos vermelhos no sangue e é o indicador utilizado para a busca por uma patologia chamada: anemia. Porém é importante entender o que causa a anemia no paciente e também saber que o RDW baixo pode indicar a presença de leucemia e outras doenças crônicas.
Como o RDW é calculado no sangue?
Uma das dúvidas é, como o RDW é calculado no sangue? O seu cálculo é feito pela divisão entre o desvio estandarte e o volume corpuscular médio, o resultado desta divisão será multiplicado por cem para obtermos. Segundo pesquisas recentes, as porcentagens normais de RDW devem estar entre entre os 11 e os 14%, mas 13% estaria representando o valor ideal para um indivíduo saudável.
Não ter suprimento suficiente de ferro no sangue leva a um baixo nível de hemoglobina e isso não é fisiologicamente ideal e pode causar problemas e patologias. Em um indivíduo saudável, os glóbulos vermelhos são praticamente idênticos em seu tamanho e seu formato.
A anemia é uma patologia que tem como característica a diminuição dos números de glóbulos vermelhos (ou a concentração de hemoglobina) abaixo dos padrões de normalidade. Com a diminuição da hemoglobina, o corpo ainda precisa de um transporte suficiente de oxigênio e nutrientes para o funcionamento ideal do corpo humano, então quando o paciente é anêmico ele têm problemas como: fadiga, fraqueza, falta de ar, tonturas, palidez, sonolência, dentre outros sintomas. É válido ressaltar que a variação no tamanho da hemoglobina faz com que a “largura” de distribuição dos glóbulos vermelhos seja baixa.
Certamente a quantidade de hemoglobina varia de acordo com a faixa etária e o sexo do paciente, inclusive ela está associada também à questões sociais, como a alimentação. Pacientes com uma alimentação deficiente de ferro tendem a desenvolver anemia, pessoas que não consomem ferro o suficiente, pacientes que se submeteram à cirurgias e tiveram sangramentos excessivos, pré disposições genéticas à patologias que causem alterações celulares sanguíneas, patologias crônicas, pessoas que passem privações alimentares e que não fazem acompanhamento clínico. Além disso, algumas condições patológicas favorecem o desenvolvimento da patologia como: tuberculose, HIV, hemoglobinopatias, dentre outras.
Meu RDW deu resultado baixo, devo me preocupar?
Uma das grandes dúvidas dos pacientes é: meu RDW deu um resultado baixo em relação aos valores de referência, devo me preocupar? A resposta é sim e não. Se o exame for analisado de maneira isolada, talvez outros problemas estejam sendo ignorados. Clinicamente, o paciente pode desenvolver anemia também por consequência de doenças crônicas, como: HIV, problemas hepáticos, problemas nos rins, câncer, diabetes, doenças autoimunes, dentre outras.
Diagnóstico da Anemia
Para diagnosticar a anemia, os médicos geralmente relacionam alguns exames, como o VCM (volume corpuscular médio), caso o indicador RDW estiver baixo – de acordo com os parâmetros estabelecidos para sexo e faixa etária – e o VCM também estiver abaixo do índice mínimo, isso pode ser um indicador de anemia causada por pagtologias de origem crônica. O RDW abaixo dos padrões no hemograma é um indicativo de que os glóbulos vermelhos estão apresentando pouca variação de tamanho entre eles.
Quando o RDW está baixo, podemos também suspeitar de uma condição que se chama: talassemia heterozigótica, que resumidamente é um defeito na síntese das hemoglobinas. Quando falamos sobre sinais e sintomas, falamos de: anemia, hemólise, esplenomegalia, hiperplasia da medula óssea e, em caso de transfusões múltiplas, sobrecarga de ferro. O diagnóstico tem seu indicador baseado no RDW e no VCM – e não apenas estes, mas varia de acordo com a conduta médica, porém o que não muda é a necessidade da análise quantitativa de hemoglobina.
Análise da relação entre RDW e VCM
Analisemos agora a relação entre RDW e VCM nos diagnósticos de patologias: RDW normal e VCM abaixo: Pode indicar doença crônica; RDW abaixo e VCM abaixo: costuma significar deficiência de ferro; RDW normal e VCM normal: pode ser um transtorno crônico; RDW acima e VCM normal: pode ser provocado por uma deficiência de vitamina B12; RDW normal e VCM acima: possibilidade de pré-leucemia e RDW acima e VCM acima: pode ser causado por uma deficiência de folato.
Diante de tantas informações e hipóteses, o profissional médico deve ser consultado e os exames adequados devem ser solicitados para que o diagnóstico e o tratamento sejam coerentes com a necessidade individual dos pacientes. Um dos erros mais comuns dos pacientes, é fazerem uma análise isolada dos seus resultados clínicos e tentarem entender o que pode estar acontecendo. O profissional médico juntamente à sua equipe de apoio clínico irão direcionar o tratamento com perguntas, exames e análises minuciosas e individuais.
Como vimos no artigo, o resultado de um exame sem contexto não é suficiente para fechar o diagnóstico como um todo.