O que é
Trata-se de uma baixa nas células pertencentes ao grupo dos leucócitos (células brancas), a qual pode sugerir uma patologia chamada eosinopenia.
A eosinopenia se refere a baixa concentração dos eosinófilos que são células de defesa sanguíneas contra patógenos e parasitas, isso pode denotar que o paciente está com a imunidade abaixo do esperado e se faz necessária atenção clínica.
Eosinófilos | Definição | Função |
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Eosinófilos | Um tipo de glóbulo branco envolvido na resposta imune. É maior que um neutrófilo, sendo caracterizado por sua coloração vermelho-alaranjado brilhante quando corado com eosina. | Os eosinófilos desempenham um papel na resposta imune do corpo atacando parasitas, alérgenos e qualquer outra coisa que eles reconheçam como estranhos. Eles também ajudam a regular a inflamação e podem ajudar a reparar danos nos tecidos. |
Causas
As causas podem ser patológicas ou medicamentosas, pode se dar pelo uso de corticóides, pacientes com pneumonia, meningite, estresse, Síndrome de Cushing, anemia, doenças autoimunes, entre outras.
Causa | Descrição |
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Infecção | A infecção causada por bactérias ou vírus pode levar o sistema imunológico do corpo a atacar os eosinófilos, causando uma diminuição em seu número. |
Reações alérgicas | Reações alérgicas graves, como anafilaxia, também podem levar à diminuição do número de eosinófilos. Isso ocorre porque o corpo libera substâncias químicas, chamadas histaminas, que levam à destruição dos eosinófilos. |
HIV ou AIDS | Pessoas infectadas com HIV ou AIDS podem apresentar uma diminuição no número de eosinófilos, pois o vírus pode atacá-los e destruí-los. |
Câncer | O câncer também pode levar a uma diminuição no número de eosinófilos, pois as células cancerígenas podem atacá-los e destruí-los. |
Drogas | Certos medicamentos, como drogas quimioterápicas, também podem levar a uma diminuição no número de eosinófilos. |
Sintomas
Por norma, não são apresentados sintomas definidos, mas para os pacientes com problemas nas células de defesa, geralmente ocorrem infecções recorrentes se a causa não estiver associada a uma patologia. Em decorrência da baixa defesa do organismo, o paciente fica mais suscetível a contrair infecções.
Tratamento
O corpo humano tende a equilibrar o número de células de defesa em seu estado saudável, mas é importante consumir alimentos com baixo teor de gordura, manter uma hidratação adequada e uma nutrição ajustada às características individuais.
O tratamento envolve encontrar a causa para então tratar o problema.
O que são eosinófilos?
Os eosinófilos são células de defesa sanguíneas que fazem parte do grupo dos leucócitos, sendo então também considerados um tipo de glóbulos brancos.
A principal função dos eosinófilos é atuar no apoio a defesa do organismo contra os patógenos que estão presentes em praticamente todos os lugares e podem causar doenças, auxiliando também o sistema imunológico a combater patologias e infecções que possam acometer os pacientes.
Mesmo aos pacientes que não estão em grupos de risco, existe uma condição clínica chamada de eosinopenia que pode acometer qualquer pessoa em qualquer faixa etária, se trata de uma condição clínica caracterizada pela baixa concentração de eosinófilos na corrente sanguínea, se fazendo então uma questão de extrema importância e gerando um alerta para que se façam acompanhamentos clínicos regulares a fim de que se previnam condições como essa.
Eosinófilos baixos em doenças autoimunes
É importante ressaltar que aos pacientes que sofrem de alergias crônicas e frequentes ou pacientes acometidos por doenças autoimunes – e portanto que fazem uso recorrente de corticóides -, a sua contagem de eosinófilos pode ser mais baixa, mas ainda assim os limites devem ser respeitados para que a conduta clínica mais coerente seja tomada.
Ainda que haja uma patologia que por consequência faça com que se altere a contagem de eosinófilos, é importante que o médico esteja ciente para que medidas sejam tomadas e não ocorram prejuízos clínicos.
Os eosinófilos estão presentes na corrente sanguínea em um valor chamado de valor absoluto, sua concentração é de aproximadamente 40 a 500 células/µL presentes na corrente sanguínea e seu valor relativo refere-se a uma porcentagem que varia de 1% e chega até 5% – quando comparados às outras células no leucograma.
Como avaliar o nível de eosinófilos – leucograma
O leucograma se trata de um exame onde a quantidade de células brancas presentes no sangue é quantificada para que o médico possa avaliar clinicamente a condição do paciente, o leucograma é um exame simples e faz parte da.
Os valores apresentados são valores médios e cada instituição definirá os parâmetros numéricos para os resultados, podendo sofrer alterações sutis no valor de referência.
Nem sempre os resultados de exames que indicam um baixo nível de eosinófilos querem dizer que o paciente está com alguma patologia.
Causas de diminuição
Como citado acima, o número de eosinófilos também decresce em algumas situações, como com o uso de alguns medicamentos (a exemplo temos os corticóides) consequentemente fazendo com que haja considerável diminuição da imunidade.
Em relação à condição clínica denominada de eosinopenia, ela acontece quando a contagem de eosinófilos está abaixo dos níveis mínimos.
Essa condição também pode ocorrer se o paciente estiver com infecções de origem bacteriana, como meningite e também pneumonia.
Em se tratarem de infecções bacterianas mais agravadas, os glóbulos brancos tendem a tentar combater as células de defesa (neste caso, os neutrófilos) e isso faz com que outros tipos de células (como os eosinófilos) baixem sua concentração.
Outras causas
Existem estudos que demonstram que a eosinopenia pode ser ocorrer também devido a outras condições, como: anemia perniciosa, leucemia (não são produzidas células em quantidade suficiente), queimaduras, doenças autoimunes (como lúpus), síndrome de Cushing, convulsões, infecções por alguns vírus, ou acontecer após cirurgias, por exemplo.
Quando se fala em tratamentos para indicadores sanguíneos, nem sempre é necessário focar apenas em medicamentos e tratamentos farmacológicos.
Ter uma dieta saudável, com diversificação alimentar de frutas, vegetais e oleaginosas, fazer exercícios regulares, dormir quantidades suficientes de horas e abandonar hábitos nocivos à saúde fazem com que a concentração de eosinófilos se estabilize, ajudando o sistema imunológico, estudos denotam que as calorias ingeridas por meio de alimentos saudáveis fazem com que as toxinas sejam eliminadas, associando também a uma hidratação adequada.
Por que é importante realizar acompanhamento médico?
O mais importante é que os acompanhamentos clínicos sejam feitos e quando houverem sintomas diferentes dos habituais, como: problemas de saúde recorrentes, dores incomuns, febre e outros desconfortos o paciente relate ao médico para que na anamnese possam ser direcionadas as opções diagnósticas e a investigação seja bem direcionada;
O que é o cortisol e como pode afetar a concentração de eosinófilos?
Um fato importante é que o cortisol (também conhecido como “hormônio do estresse”) diminui os níveis de eosinófilos no sangue.
Fazendo com que as outras células também de defesa destruam os eosinófilos e por consequência, diminuindo sua produção.
Quais são os exames de sangue necessários para checar os níveis de eosinófilos?
Quando os exames de sangue, como o leucograma, são solicitados pelo médico, o mesmo fará uma análise considerando todo o histórico do paciente para que o tratamento seja iniciado, como foi citado acima, alguns pacientes estão acometidos por patologias que acabam causando a diminuição destas células de defesa e de maneira prática, é importante que a patologia em tratamento seja curada para que então os eosinófilos sejam a próxima prioridade de tratamento.
O que fazer quando houver sintomas diferentes?
Todos os sintomas devem ser mencionados e sob hipótese alguma, o paciente deve se automedicar sem o consentimento clínico.
O que é automedicação e como ela pode afetar os níveis de eosinófilos?
A automedicação é uma das causas do agravamento de várias patologias, afinal, o uso de medicamentos inadequados podem atenuar os sintomas sentidos, mas agravar o problema e torná-lo mais difícil de ser solucionado.