Nas últimas décadas a terapia com diodo emissor de luz (LED) vem sendo amplamente utilizada para tratamento de condições de pele. A ação terapêutica ocorre através das ondas coloridas de luz que podem penetrar a superfície da pele.
A ação varia de acordo com o comprimento da onda de LED que for escolhida e o que se espera é que ele estimule as células a produzir trifosfato de adenosina (ATP), que é a forma de energia usada pelas células do corpo.
Benefício | Descrição |
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Seguro e não invasivo | A terapia com LED é um tratamento não invasivo e indolor que não apresenta efeitos colaterais conhecidos. |
Acelera a cicatrização | A terapia com luz LED acelera o processo de cicatrização, ajudando a reduzir a inflamação, vermelhidão e promovendo uma cicatrização mais rápida. |
Melhora a textura da pele | A terapia com luz LED pode ser usada para melhorar a textura da pele, reduzir linhas finas e rugas e melhorar a aparência geral da pele. |
Reduz os danos causados pelo sol | A terapia com luz LED pode reduzir os danos causados pelo sol, estimulando o processo de cicatrização natural da pele, ajudando a reduzir a pigmentação, manchas da idade e outras descolorações. |
As células fibroblásticas na derme da pele consomem a ATP para produção de colágeno e elastina: duas estruturas importantes que mantêm a firmeza e elasticidade da pele. Assim, ao aumentar as reservas de ATP na pele, a terapia LED pode estimular a renovação do tecido conjuntivo e reduzir o aparecimento de envelhecimento precoce.
Que cor de LED utilizar?
A condição da pele é que vai determinar qual a cor de luz do LED que melhor se adequa ao tratamento. A terapia de luz LED vermelha, por exemplo, estimula a atividade celular e é usada para acelerar a cicatrização e estimular a produção de colágeno.
O LED de luz vermelha contribui assim para reduzir a aparência de rugas e linhas finas, combate danos causados pelo sol, além de reduzir estrias e tratar a vermelhidão.
Já a terapia com LED de cor azul pode ser usada para matar bactérias que provocam acne e a luz LED amarela, já foi clinicamente comprovada, pela sua potencialidade para aumentar a saúde geral da pele.
A luz amarela também trata problemas de pele, ajuda no rejuvenescimento, acelera a cicatrização de feridas, melhora a circulação sanguínea nos tecidos e ainda reduz os sinais de envelhecimento, como linhas finas ou rugas.
Outros parâmetros de LED que são importantes observar no tratamento são: tipo e comprimento de onda, potência, tempo, área irradiada e modo, podendo ser contínuo ou pulsado.
Em cada um desses parâmetros existe uma faixa de dosagem, denominada janela terapêutica, em que os melhores efeitos terapêuticos poderão ser obtidos.
ESTUDOS
Os estudos científicos apontam para as melhorias de saúde da pele através da aplicação da terapia de LED, reduzindo a aparência de rugas, linhas finas e manchas escuras. Também pode ser útil no tratamento de acne ativa e cicatrizes residuais de acne.
A terapia LED também é boa para melhorar o tom de pele irregular, reduzir o tamanho dos poros da pele e, assim, melhorar a finura da pele, rejuvenescer o brilho jovem da pele e clarear a pele.
Um estudo publicado no Journal of Clinical and Aesthetic Dermatology, usando luz LED com frequências de 415 nm (azul), 830 nm (infravermelho) e 633 nm (vermelho), apresentou resultados promissores para o tratamento de diferentes condições médicas da pele, dentre elas cicatrização de feridas, psoríase, acne vulgar, carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular in situ (doença de Bowen) e queratose actínica.
A terapia LED também demonstrou resultados positivos significativos em aplicações cosméticas.
Em outro estudo, que foi publicado no Journal of Cosmetic and Laser Therapy, ficou demonstrado que o uso da luz LED pode promover o rejuvenescimento da pele.
Esse artigo concluiu que a terapia com LED tem uso segura e é o único aparelho estético que pode ser usado em todos os tipos de afecções da pele, já que suas contraindicações são nulas.
Em suma, a terapia de luz LED, desde seus primeiros testes realizados pela NASA na década de 80 a partir de experimentos sobre o crescimento de plantas em um ônibus espacial, foi sendo estudada e hoje apresenta muitas aplicações em dermatologia.
Atualmente nos serviços dermatológicos existem diversos equipamentos para a aplicação da Ledterapia.
O mecanismo do equipamento funciona através de cristais semicondutores emissores de LED que ao irradiar ondas de luz, realiza a penetração nos tecidos, sendo capaz de promover uma reação fotoquímica que desencadeia um aumento do metabolismo celular do local.
A terapia de LED se apresenta como um procedimento de tratamento não invasivo, seguro e eficaz, ideal para todos os tipos de pele.
Com sua segurança e eficácia, não é de se admirar que a terapia esteja emergindo globalmente como um novo tratamento para a pele – como uma alternativa suave e segura a terapia laser.
Estudos: